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Duelo de veteranos: o atleticano Paulo Baier lutou bastante, mas não foi páreo para o Vitória de Ramón | Eduardo Martins/A Tarde/Futura Press
Duelo de veteranos: o atleticano Paulo Baier lutou bastante, mas não foi páreo para o Vitória de Ramón| Foto: Eduardo Martins/A Tarde/Futura Press

"Recaída" da defesa marca fim do embalo

Erros que o Atlético não vinha cometendo decidiram a derrota para o Vitória, 2 a 1, ontem, no Barradão. Dois gols com falhas do Rubro-Negro e a infantil expulsão de Nei deram aos baianos o resultado positivo.

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Vitória 2 x 1 Atlético - Os quatro jogos sem perder e sem tomar gol não fizeram o Atlético começar o segundo turno de maneira diferente do primeiro. Ontem, contra o Vitória, em Salvador, o Rubro-Negro foi derrotado por 2 a 1 e viu sua série invicta acabar.

Menos organizada do que nas recentes vitórias fora de casa, a equipe de Antônio Lopes não quer deixar o encanto que vinha mantendo com o treinador terminar. A chance de recuperação é domingo, contra o embalado São Paulo, na Arena.

Nessa partida, as falhas cometidas no Barradão terão de ser corrigidas. A começar por algumas mudanças de posicionamento que bagunçaram a defesa. Nei saiu da função de líbero para marcar o habilidoso Wil­ lian. Manoel (destro) foi para o lado esquerdo da defesa e Chico (canhoto) ficou na direita.

"Eles (Vitória) tinham um atacante só (Róger). Não havia a necessidade de termos três za­­gueiros", afirmou Lopes. "Na verdade não cumprimos tudo que o Lopes pediu. Isso colaborou na derrota", justificou o vo­­lante Rafael Miranda.

As trocas só foram desfeitas a partir da saída de Willian (por contusão no fim do primeiro tempo) e a entrada do rápido Neto Berola. Mesmo com a defesa recomposta, foi exatamente Berola quem fez o gol da vitória baiana.

"Estávamos mal posicionados naquele lance, mas no geral marcamos bem", elogiou o técnico, que mesmo perdendo a partida colocou Fransérgio na vaga de Márcio Azevedo para recompor o setor defensivo após a expulsão de Nei.

O capitão Paulo Baier viu ainda um outro motivo para o fim da invencibilidade: a imaturidade do time. Para o camisa 10, após o empate, a hora era de administrar o resultado e não partir em busca da virada. Lopes discordou.

"Quando empatamos tínhamos mais era que tentar ganhar. O segundo gol deles nem saiu em contra-ataque", argumentou. "São coisa que às vezes a ansiedade do jovem extrapola. O empate já seria um resultado muito bom. Poderíamos administrar", avaliou o veterano, envolvido em informações de que já estaria negociando com o Goiás para 2010. "Isso é mentira. Ele tem sua situação definida conosco até o fim do ano. Não teria motivo para isso agora", disse o diretor de futebol Ocimar Bolicenho.

O resultado na Bahia en­­curtou a distância do Atlético para a zona de rebaixamento em um ponto (de 5 para 4). Só vencendo o São Paulo, o objetivo do momento – afastar-se da faixa de risco – será mantido.

* * * * *

Em Salvador

Vitória

Gléguer; Apodi, Marco Aurélio, Fábio Ferreira e Leandro; Uelington, Vanderson, Ramón e Jackson; Willian (Neto Berola) e Róger

Técnico: Vágner Mancini

Atlético

Galatto; Manoel, Nei e C hico; Wesley, Valencia, Rafael Miranda, Paulo Baier, Marcinho e Márcio Azevedo; Zulu

Técnico: Antônio Lopes

Estádio: Barradão. Ár­­bitro: Wilson Souza de Mendonça (PE). Amarelos: Uelington e Leandro (V); Nei, Rafael Miranda e Wallyson (A). Ver­­me­­lho: Nei (A), aos 27/2º. Gols: Ramon (V), aos 31/1º, Wallyson (A), aos 4/2º, e Neto Berola, aos 23/2º. Público e renda: não divulgados

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