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O Atlético-MG era o único clube da Série A do Brasileirão que não havia vencido ainda em 2006. Era. Neste sábado, o Galo bateu o Cruzeiro por 3 a 1, no Mineirão, no chamado Clássico da Paz, e conseguiu um pouco de tranqüilidade para trabalhar no restante da temporada. Da lanterna do Campeonato Mineiro, o Alvinegro pulou para a sétima colocação. O clube celeste permanece na liderança.

Antes do jogo, torcedores das duas equipes se enfrentaram nas ruas de Belo Horizonte. A polícia usou barras de borracha para conter o tumulto e 50 integrantes da Galoucura foram presos após jogarem uma bomba em uma cabine da PM.

Além de vencer o maior rival, a vitória deste sábado teve um gostinho especial: foi de virada. Gladstone abriu o placar no início da primeira etapa. Coelho, Danilinho e Marcinho - com um belo gol - se encarregaram de mudar o resultado da partida.

No primeiro tempo, quem não teve paz foram os goleiros das duas equipes. Cruzeiro e Atlético criaram diversas oportunidades de gols, com superioridade do Alvinegro, que assustou Fábio aos sete minutos, em cabeçada de Danilinho que o goleiro celeste desviou com as pontas dos dedos.

Apesar da superioridade atleticana, o Cruzeiro foi quem abriu o placar, aos 13. Fellype Gabriel bateu escanteio da direita, Rômulo desviou de cabeça e Gladstone chutou de primeira, com uma bela virada, sem chance para Diego.

As jogadas em velocidade com Danilinho e Éder Luís davam trabalho à zaga cruzeirense. Em uma delas, aos 24, Danilinho recebeu na direita e cruzou na cabeça de Éder. O atacante mirou o canto esquerdo e a bola saiu por pouco, raspando a trave.

O Cruzeiro só ameaçava em jogadas de bola parada. Uma cobrança de falta de Ricardinho obrigou Diego a fazer grande defesa em dois tempos, após quase ser surpreendido com o desvio na barreira.

O Galo só conseguiu prevalecer a superioridade no placar no fim da etapa. Restando 11 minutos para o intervalo, Coelho bateu falta do bico esquerdo da grande área, a bola passou por todo mundo e entrou no canto esquerdo de Fábio: 1 a 1. Seis minutos depois, Thiago Feltri cruzou da esquerda, a bola passou por Galvão e Danilinho dividiu com Fábio Santos antes de balançar a rede. O árbitro deu gol para Danilinho.

No segundo tempo, quem começou sem paz foi o árbitro da partida, Álvaro Quelhas. Só nos primeiros 15 minutos ele teve que dar três cartões amarelos para jogadores do Atlético. Mas o goleiro Fábio continuou sendo importunado. Sofreu o terceiro gol aos 16, em bela jogada de Marcinho. Ele tabelou com Danilinho, passou entre Luisão e Gladstone e deu um toque sutil na bola, que entrou no cantinho.

Com o resultado garantido, o Galo passou a administrar o resultado. Chegou a ficar por um minuto com a posse de bola no fim do jogo, sob o grito de olé da torcida alvinegra. Mas na paz, sem confusão no campo e na arquibancada.

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