A oposição nem pronuncia o nome do dirigente e a situação se propõe a manter o atual presidente envolvido nas decisões atleticanas. Em ambos os casos, é impossível dissociar a campanha eleitoral do Atlético da figura de Mário Celso Petraglia.
"Ele disse ter planos pessoais e querer descansar. Mas nós vamos fazer um convite ao Petraglia para nos ajudar fazendo o que mais sabe, que é conduzir a vida institucional do clube. A presença dele e de qualquer atleticano que queira nos ajudar é muito importante. O Atlético não será um time de dono", adiantou o candidato situacionista Gláucio Geara, usando exatamente a expressão adotada pela oposição para criticar a gestão atual.
"O Atlético vive em torno de uma figura central. Não cito nomes, cada um que vista sua própria carapuça. Quem não concorda se afasta, é tratado com deselegância ou se submete. Sem divergência não existe construção, só obediência. Mas agora o tempo deles acabou", acrescentou o candidato ao deliberativo José Henrique de Faria.
Presidente do mesmo conselho no início da era Petraglia, ele rompeu com a diretoria por não concordar com a política adotada. Segundo ele, pessoas que também se afastaram pelo mesmo motivo serão resgatas pela chapa "Mais Futebol". Os nomes, porém, não foram revelados. "São todos conhecidos e experientes", comentou.
Geara e Nelson Fanaya (candidato ao Conselho Administrativo da oposição) conversaram ontem por telefone e, num clima de cordialidade e de torcida, concordam em um ponto: que o desfecho da gestão Petraglia garanta um time na Primeira Divisão para o vitorioso poder gerir em 2009. (ALM)
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