FICHA TÉCNICA: Confira os detalhes e lances de Atlético-PR x Fluminense
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O Atlético Paranaense foi derrotado por 2 a 1 pelo Fluminense neste domingo, no estádio Maracanã, e se complicou na reta final do Campeonato Brasileiro. Pagando caro por um primeiro tempo disperso e desorganizado, o rubro-negro não conseguiu segurar o empolgado time carioca (que vinha de dez jogos de invencibilidade). A vitória veio com gols de Fred e Maicon. Marcelo descontou para o Furacão, que lutou até o fim, mas não conseguiu a vitória.
O resultado positivo para os cariocas foi exaltado pelo lateral Nei, que num comentário sincero ao extremo, analisou a partida. "Primeiro de tudo o Flu esta de parabéns. Correram muito apoiados pela torcida, pois era o jogo da vida deles. Foram melhores e mereceram. Mas também corremos muito. Conseguimos o gol, mas infelizmente a vitória não veio. Agora é trabalhar, pois temos dois jogos na Arena e precisamos fazer o dever de casa", disse.
Paulo Baier comentou a melhora do time. "No primeiro tempo jogamos abaixo do esperado, mas no segundo melhoramos e fomos bem. Criamos chances e podíamos ter saído com pelo menos um empate. Agora é ter a cabeça erguida, pois são dois jogos em casa e precisamos vencer".
Com o resultado, o Furacão permanece com 43 pontos, na 15ª colocação, ainda correndo risco de ser rebaixado. Na próxima rodada a equipe paranaense enfrenta o Cruzeiro, na Arena da Baixada, sábado (21), a partir das 19h30. O time carioca segue sua impressionante série invicta de 11 jogos, que o tirou da lanterna do campeonato, e o colocou na 17ª posição (39 pontos) na porta de saída da ZR. Na próxima rodada, o Tricolor encara o Sport, na Ilha do Retiro, domingo, a partir das 17h.
O jogo
Antes de a bola rolar, atleticanos e tricolores se uniram em um só sentimento: solidariedade a Washington, ídolo dos anos 80 de ambas as torcidas. Sofrendo de uma grave doença, o jogador que mora em Curitiba ele foi o personagem do "Washington Day", mobilização organizada pela diretoria do Fluminense que pretende angariar doações para ajudá-lo no tratamento.
As equipes foram a campo com objetivos semelhantes: vencer para tentar evitar o rebaixamento. A situação do Furacão era mais confortável, pois tinha sete pontos de vantagem sobre o adversário, que abre a zona perigosa da tabela. Para o Flu, contava o bom retrospecto dos últimos jogos dez se perder e a grande fase de Fred, que marcara nove gols em nove jogos.
O técnico Antônio Lopes sabia da responsabilidade da vitória. "É o momento de fazer tudo para ganhamos o jogo. Nos preparamos bem e fizemos grandes treinos durante a semana. Estamos capacitados para uma boa apresentação e para sairmos com o resultado positivo", falou, pouco antes da bola rolar.
Flu para cima
Nos primeiros minutos o jogo ficou bastante centralizado, sem que nenhuma das equipes conseguisse romper a marcação adversária a criar oportunidades de gol. A zaga atleticana, formada por três defensores (Rhodolfo, Manoel e Everton) parecia não se encontrar no posicionamento, passando certa insegurança ao goleiro Galatto.
Na primeira grande chance do jogo, o primeiro zero saiu do placar. Aos 17, Conca fez grande jogada pelo meio e lançou Maicon, dentro da grande área. Num toque de habilidade, ele passou fácil por Éverton, que foi seco no lance, e cruzou para trás. Fred, na dividida, conseguiu empurrar para as redes e abrir o marcador.
Atlético melhora, mas não consegue ser efetivo
Na posse de bola, o Atlético melhorou bastante. Muito ajudado pelo recuou do adversário, que após o gol se fechou na marcação, mas também pela "entrada" definitiva dos jogadores na partida. Duas boas chances poderiam ter gerado o gol do empate. Primeiro com Nei, que desviou de calcanhar e quase pegou o goleiro Rafael de surpresa. Na sequência, Wallyson pegou de primeira, de dentro da área, e obrigou o goleiro do Flu a fazer nova intervenção.
A resposta do Fluminense à melhora do Atlético veio em grande estilo. Aos 31, após um cruzamento da esquerda, a bola sobrou a entrada da pequena área e Maicon arriscou uma bicicleta. Não só pegou bem na bola, como obrigou o camisa 1 do Furacão a fazer grande defesa, meio no susto, mas providencial.
O primeiro tempo acabou e os atleticanos, em especial Paulo Baier, reclamaram do desempenho da equipe. "Esta difícil. Se não tocar a bola, sair de trás com a bola no chão para criarmos, fica difícil. Eles tão marcando forte no individual. Precisamos ter boa saída de bola dos zagueiros. Se sair mais de lá, chegamos mais ao gol".
Segundo tempo com mudanças
Na volta para os 45 minutos finais, o técnico Antônio Lopes que já havia colocado Renan, no lugar do contundido Rafael Miranda, no primeiro tempo escalou Alex Mineiro. O jogador entrou no lugar de Éverton, passando o time do 3-5-2 para o 4-3-3.
O time até melhorou, mas sem alguém para ajudar Baier na armação, o ataque recebia poucas bolas. A situação pioraria ainda mais quando Marcelo foi escalado no lugar do mesmo Renan que havia entrado no primeiro tempo. Com quatro atacantes (mesmo considerando que Wesley e Wallyson atuariam quase que como alas) o time não conseguiu criar, afinal as bolas não chegavam.
Mesmo assim, Alex Mineiro teve a grande chance de empatar o jogo. O atacante recebeu a bola na entrada da área e sem marcação alguma, teve tempo de parar, ajeitar e tocar colocado. Exagerou no capricho e acabou mandando para fora, à esquerda de Rafael. Como um balde de água fria, o Flu ampliou logo em seguida. Conca fez grande jogada e deu um lindo lançamento para Maicon. Na saída de Galatto, tocou por cobertura e marcou.
Furacão reage, tempo corre rápido demais
Determinado a buscar o empate e aproveitando o cansaço do time carioca, o Atlético foi para cima. Aos 38 minutos o rubro-negro finalmente marcou o seu gol. Paulo Baier cruzou da esquerda, Wesley escorou e Alex Mineiro dominou. O atacante girou o corpo e tocou para Marcelo fuzilar no canto direito de Rafael.
O Furacão pressionou muito no final, mas não teve tempo de chegar ao empate.
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