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Fabiano Soares comanda o Atlético em busca de virada na Vila Belmiro. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Fabiano Soares comanda o Atlético em busca de virada na Vila Belmiro.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Atlético disputa sua partida mais decisiva em 2017 contra o Santos, na quinta-feira (10), às 21h45, na Vila Belmiro. O Furacão busca uma virada heroica para garantir a classificação para as quartas de final da Libertadores.

TABELA: confira o chaveamento completo do mata-mata da Libertadores

No jogo de ida, na Vila Capanema, o Peixe venceu por 3 a 2. Agora, o Rubro-Negro precisa vencer por dois ou mais gols ou de diferença para avançar — ou vencer por um de diferença, mas marcando mais do que três gols. Placar igual ao do primeiro duelo leva o duelo para os pênaltis.

Listamos três motivos para acreditar que a classificação do Atlético para as quartas da Libertadores não é impossível.

“Milagres continentais”

Em um ano marcado pela oscilação do time, o Atlético demonstrou em três oportunidades sua estrela na Libertadores, todas elas fora de casa. Ainda na fase preliminar, o goleiro Weverton defendeu dois pênaltis do Millonarios, em pleno estádio El Campín, em Bogotá, calando os colombianos e classificando a equipe.

Também na pré-Libertadores, o Furacão enfrentou as condições ruins do estádio Erico Segovia, em Capiatá, região metropolitana de Assunção, no Paraguai, para vencer dramaticamente por 1 a 0, gol de Lucho González, e garantir passagem para a fase de grupos. No jogo de ida, os times haviam empatado por 3 a 3.

O terceiro e maior “milagre” veio na incrível vitória, de virada, sobre a Universidad Católica, do Chile, em Santiago. No eletrizante jogo, que classificou o Furacão para as oitavas, Carlos Alberto foi o grande herói, anotando o gol da vitória por 3 a 2 aos 41 minutos do segundo tempo. Vale lembrar que o meia já deixou o clube.

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Resposta em momentos ruins

O Atlético já demonstrou que pode surpreender quando está desacreditado. As três vitórias seguidas no Campeonato Brasileiro embalam o Furacão contra o Santos, mas não tiram do clube o selo de azarão. Reflexos da desvantagem estabelecida no jogo de ida.

Cenário de desconfiança que já foi superado pelo elenco em outras oportunidades. Quando venceu a Universidad Católica, em Santiago, no Chile, o time vinha de cinco partidas seguidas sem vencer. Outra prova veio na Série A.

O Furacão vinha de cinco derrotas seguidas quando visitou o invicto líder Corinthians. Quando todos esperavam mais um revés, o time comandado por Fabiano Soares voltou com o empate por 2 a 2 na bagagem.

Novo Atlético

O jogo contra o Peixe será um teste dificílimo para a prova de força do Atlético pós-reformulação. Entre a classificação para as oitavas obtida no Chile e este jogo na Vila Belmiro, o clube passou por mudanças em uma série de setores.

O técnico Paulo Autuori virou gestor de futebol. Em seu lugar, veio Eduardo Baptista, que já foi demitido e deu lugar a Fabiano Soares. Em campo, os experientes Carlos Alberto e Grafite deixaram o clube, assim como o volante Otávio, vendido para o futebol francês.

Chegaram, por outro lado, os atacantes Ribamar e Lucas Fernandes, os volantes Esteban Pavez e Eduardo Henrique e o lateral-esquerdo Fabrício. O Furacão ainda pode inscrever dois deles para o duelo com o Peixe, exceto Pavez, que já jogou a competição pelo Colo-Colo, do Chile.

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