Em busca de reabilitação após três derrotas seguidas, o Atlético visita a Chapecoense na manhã deste domingo (9), às 11 horas, na Arena Condá, pela 12.ª rodada do Campeonato Brasileiro (veja a ficha técnica).
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Será o primeiro encontro de um clube paranaense contra a Chape após o acidente aéreo que vitimou a equipe catarinense em 29 novembro do ano passado (71 mortos no total, com 45 da delegação, entre esses 19 jogadores). Oito meses após a tragédia na Colômbia, o clube que sensibilizou o mundo do futebol, agora começa a se desvencilhar gradativamente do triste episódio, mas sofre com os efeitos colaterais da catástrofe.
A admiração pela Chape foi sofrendo uma crescente perda entre vários torcedores no país, muito pela condução da tragédia. As ações movidas na Justiça contra o clube por parentes de vítimas do acidente aéreo, a liberação de verbas públicas do Ministério do Esporte para a reforma do estádio do time reverberaram e trouxeram uma onda negativa para o time mais abraçado da história.
Ajuda com dinheiro público também afetou a imagem. Em maio, o presidente Temer sinalizou recursos de emendas parlamentares de aproximadamente R$ 16 milhões para a execução da primeira etapa da obra na remodelada Arena Condá – R$ 10 milhões para 2017 e R$ 6 milhões para 2018. Segundo a Prefeitura de Chapecó, o clube ainda precisa conseguir mais recursos público/privados para que a obra saia do papel ainda em 2017.
Neste mês de julho, pela primeira vez a Chapecoense diminuiu seu ritmo de desenvolvimento nas redes sociais, registrando queda de crescimento em sua conta no Facebook. O clube também foi o que menos cresceu entre os dez maiores perfis de times no Twitter e YouTube. Os dados são do IBOPE. Reflexos de mudanças no noticiário que multifacetaram a imagem da agremiação.
Dentro de campo, os catarinenses também entraram no lugar comum. A demissão do técnico Vágner Mancini, um dos pilares da reconstrução do elenco, são alguns dos fatos que influenciaram negativamente na mudança de percepção da imagem da “nova Chape” – que terá a honra de enfrentar o Barcelona, em agosto, pelo Troféu Joan Gamper (sem data, ainda dispensou um amistoso com o Benfica em Lisboa).
O time entrou na rodada na modesta 15ª posição, uma posição abaixo do Furacão, cotada para brigar pelo rebaixamento até o fim do Brasileirão.
Agora sob o comando de Vinícius Eutrópio, o time catarinense seguirá em busca de sua reconstrução, tanto dentro de campo, como fora dele. Alheio a tudo isso, o Atlético tentará voltar a vencer após derrotas para Grêmio (Copa do Brasil), Sport (Brasileiro) e Santos (Libertadores).
Ficha técnica
Chapecoense: Jandrei; Apodi, Douglas Grolli, Fabrício Bruno e Reinaldo; Andrei Girotto, Lucas Marques e Lucas Mineiro; Lourency, Arthur e Wellington Paulista. Técnico: Vinícius Eutrópio.
Atlético: Weverton; Cascardo (Jonathan), Wanderson, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Matheus Rossetto e Luhco González; Nikão, Douglas Coutinho e Ederson. Técnico: Eduardo Baptista.
Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (RN)
Auxiliares: Flávio Gomes Barroca (RN) e Vinícius Melo de Lima (RN)
TV: Premiere.
Fique de olho
Weverton
Capitão e goleiro da seleção brasileira, Weverton falhou feio no duelo de Libertadores contra o Santos. Contando com a confiança dos companheiros de time, fica a expectativa pela atuação do W12 contra a Chape.
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