O atacante Walter, ex-Atlético, pediu o fim de guerra entre diretoria e torcida do Furacão após o empate com o xará goiano nesta quarta-feira (11), por 2 a 2, na Arena da Baixada.
“É difícil para a torcida e querendo ou não o jogador sofre muito com isso. A torcida é quase 90% do Atlético. É uma força muito grande. Acho que tanto a torcida e a diretoria tem que entrar em um conjunto, se fechar e acabar com essa briga. Quem ganha com isso é o Atlético”, opina Walter.
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Cerca de 5 mil atleticanos boicotaram e assistiram o jogo em um telão na praça em frente ao estádio como forma de protesto contra a gestão de Luiz Sallim Emed e Mário Celso Petraglia. O resultado foram 5.864 pagantes na Baixada - o pior público do Brasileirão e a segunda pior marca do ano.
Walter marcou o segundo gol do Atlético-GO, garantiu o empate do lanterna na Arena da Baixada e foi ainda foi ovacionado pela torcida atleticana. O jogador agradeceu o carinho recebido pela das arquibancadas.
“Eu vou guardar esse momento para o resto da vida. Porque poucos jogadores passam por isso. E eu posso falar que eu passei. Eu tinha certeza que hoje dentro do campo, eles iam gritar meu nome. Querendo ou não, eu fui campeão aqui em cima do maior rival”, agradeceu Walter, citando o título Estadual de 2016 sobre o Coritiba.
O nome de Walter é frequentemente gritado pela torcida do Atlético, principalmente pela organizada Os Fanáticos, que está em conflito com a diretoria. O atacante deixou o clube de forma polêmica em 2016, sem muitas explicações por parte da direção. Ele chegou ao Furacão em 2015 e deixou o clube após 73 partidas com 16 gols marcados.
Repercussão dos protestos
Já o técnico Fabiano Soares é indiferente em relação aos protestos da torcida e os aplausos ao gol do rival. “É o que temos. A torcida é soberana. Eles aplaudem quando querem. Eles aplaudiram o gol do Walter. E nós tentamos fazer o nosso melhor. Não temos que pensar na torcida”, diz o treinador.
O meia Lucho González também minimizou a atitude da torcida. “A gente sabe que nosso torcedor é muito exigente. Nós sentimos falta da torcida porque ela nos apoia muito. Mas isso é algo que não cabe a nós jogadores. Nós temos que jogar e fazer o resultado dentro de campo”, afirma.
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