A oposição do Atlético protocolou, na tarde desta sexta-feira (27), na Arena da Baixada, o documento que pede a convocação imediata da Assembleia Geral de Sócios do clube (entenda). O processo exige a consulta dos associados para determinados temas, todos elencados na petição.
Em pouco mais de duas semanas, o grupo formado pela chapa Atlético de Novo, derrotada na última eleição do Furacão, coletou 3.667 assinaturas favoráveis à assembleia –â120 páginas de rubricas . Segundo o estatuto rubro-negro, o conselho deliberativo do Atlético tem agora até dez dias para convocá-la.
Caso a gestão rubro-negra não acate essa medida, prevista em estatuto, em caso de manifestação de 1/5 dos sócios aptos a voto (na última eleição foram perto de nove mil), o movimento não descarta a busca do direito na Justiça.
A ação transcorreu de maneira tranquila e sem incidentes nesta sexta no estádio do Furacão. A campanha da oposição teve início em outubro e traçou como principal objetivo “devolver o Atlético à sua torcida”.
Dentre as principais propostas, estão: adoção de planos de sócios populares; não alugar a Baixada em dias de jogos do Atlético; pintar o estádio com as cores do clube; adaptações na biometria; liberação das organizadas e demonstração de contas do período pós-Copa de 2014.
Além disso, pede-se uma explicação sobre a atuação do Conselho de Ética, especialmente na expulsão de aguns sócios, como o ex-presidente Marcos Malucelli.
A convocação foi originalmente assinada por 27 atleticanos, dentre eles Henrique Gaede, candidato à presidência da Atlético de Novo em 2015; João Alfredo Costa Filho; Nadim Andraus; Edilson Thiele, dentre outros.
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