| Foto: /Daniel Caron/Gazeta do Povo

Após a diretoria pedir desculpas à torcida pelo Atlético ter de disputar na Vila Capanema a ida das oitavas de final da Libertadores, nesta quarta-feira (5), contra o Santos, elenco e comissão técnica atleticanos pediram que o clima de união entre atletas e torcedores predomine no estádio.

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Com a Baixada alugada para a Liga Mundial de Vôlei, o Furacão viu frustrada sua tentativa de alugar o Couto Pereira junto ao rival Coritiba. Restou a Vila Capanema, do Paraná, incapaz de acomodar os cerca de 25 mil sócios do Atlético. O cenário gerou frustração e revolta em parte da torcida e até confusão na Baixada.

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Situação que, para o volante Otávio, deve ser deixada completamente de lado diante do Peixe. “Este é o momento em que todos têm de estar unidos. Independentemente do local, este é o jogo mais importante do ano”, prega.

“Temos de estar juntos e focados para fazer um grande espetáculo, não apenas dentro de campo, mas também a torcida, que vai ser fundamental”, prossegue.

O técnico Eduardo Baptista afirma ter feito um único pedido à diretoria: que a partida acontecesse em Curitiba. “Lógico que a Arena tem toda uma atmosfera diferente, mas em Curitiba nosso torcedor vai estar presente. A Vila Capanema tem um retrospecto bom [para o Atlético]”, confia.

“O importante é que vamos estar com o torcedor presente na Vila, vai nos apoiar com certeza, é o jogo mais importante do ano neste momento”, completa.

Onde está o teto retrátil?

A entrevista do técnico Eduardo Baptista terminou de forma bem-humorada na sala de imprensa Caio Júnior, na Vila Capanema, na tarde desta terça-feira (4). “Vou mandar fechar o teto aqui amanhã, está muito frio”, gracejou, em alusão à moderna cobertura da Arena da Baixada.

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A previsão do tempo para a capital paranaense prevê máxima de 18 e mínima de 7 graus na quarta-feira (5), dia do jogo com o Santos.