Na briga para que o poder público aceite o acordo tripartite para o valor total, de R$ 354 milhões, da reforma da Arena da Baixada para a Copa de 2014, o Atlético estuda entrar com uma ação na Justiça contra o município para que seja liberado uma cota maior de potencial construtivo suficiente para cobrir o montante integral. A prefeitura defende que o acordo deve atender o orçamento inicial de reconstrução do estádio, de R$ 184 milhões.
A busca por uma solução na Justiça será apresentada na reunião do Conselho Deliberativo do Atlético na próxima segunda-feira (26). A intenção foi revelada pelo colunista Augusto Mafuz, do jornal Tribuna do Paraná, e confirmada pela reportagem da Gazeta do Povo.
A ideia de tentar uma saída jurídica surge após a negativa da atual gestão da prefeitura de ampliar o repasse de potencial construtivo, alegando que a cota foi definida por lei na Câmara de Vereadores. Após vários desencontros com a gestão anterior, de Gustavo Fruet, havia a expectativa de que com Rafael Greca fosse aberto um diálogo, o que não ocorreu.
Já corre um processo na Justiça em que o Atlético defende que o acordo tripartite seja respeitado no valor integral. Trata-se da defesa do clube relacionada ao pedido de execução da dívida feita pela Fomento Paraná, órgão responsável pelos repasses para a obra. O Furacão argumenta que a dívida não pode ser executada enquanto o acordo não for respeitado.
Porém, neste processo a prefeitura não faz parte e a ideia é uma nova ação incluindo o município, essencial por pagar em potencial construtivo os valores correspondentes da cidade e do estado que, por sua vez, reverte a sua parte em obras para Curitiba.