O Atlético decidirá sua vida na Libertadores no pior momento possível. Depois de ser goleado por 6 a 2 pelo Bahia neste domingo (14), em Salvador , na estreia do Brasileiro, o Furacão chegou a cinco partidas sem vitórias em 2017.
E se ao menos marcou pela primeira vez após quatro jogos de jejum, a equipe comandada por Paulo Autuori agora acumula 12 gols sofridos nessa sequência negativa.
Às vésperas do jogo dessa quarta-feira (17), às 21h45, contra a Universidad Católica, no Chile, o grupo rubro-negro precisa virar a página. Mesmo abertamente abalado pelo desastre na Fonte Nova.
TABELA: confira a classificação dos grupos e os resultados da Libertadores 2017
“Essa situação de abalar, ela abala, logicamente. Agora, têm aqueles que querem não se abalar e outros que podem não se abalar. É capacidade, não é escolha”, argumenta Autuori.
“Temos um jogo que não tem nada a ver com o Brasileiro, que vale a passagem à próxima fase da Libertadores. Então vamos analisar isso e depois desse jogo vamos voltar a fazer o que fizemos na temporada passada”, prossegue o treinador, lembrando da estreia atleticana no último Nacional.
Há exato um ano, o Furacão foi goleado pelo Palmeiras por 4 a 0, em São Paulo. Apesar do início desastroso, o elenco conseguiu dar a volta por cima, classificando-se à principal competição continental com a sexta colocação na Série A.
Só que ao contrário da atual temporada, na qual perdeu o Estadual para o Coritiba, em 2016 o clube comemorou a taça regional com um placar agregado de 5 a 0 sobre o rival no ano passado.
E tomar quatro gols em sete minutos contra o Bahia, mesmo que com um time repleto de reservas, não ajuda.
Contra a Católica, o Furacão precisa vencer para garantir sua classificação. Se empatar, é obrigatória uma vitória do Flamengo sobre o San Lorenzo, na Argentina. O atacante Pablo e o meia Carlos Alberto, que também ficaram fora da goleada, ficam à disposição. Já o zagueiro Thiago Heleno, suspenso, está fora da partida em Santiago.