A queda de braço entre torcida organizada e diretoria do Atlético-PR teve mais um episódio nesse domingo (14), na partida contra o Sport, pela 29ª rodada do Brasileirão.
Durante o jogo na Arena da Baixada, vencido pelo Furacão por 4 a 0, integrantes da Os Fanáticos gritaram em coro pela liberação da bateria, que está proibida pelo clube no setor Buenos Aires inferior, onde o grupo tradicionalmente se concentra.
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Assim que as reclamações começaram, no entanto, os painéis de LED e telões do estádio mostraram a seguinte mensagem: “Festa liberada. Setor Coronel Dulcídio superior”, com emojis apontando para o local.
A ‘ironia’ não pegou bem e houve muitas vaias, além de xingamentos direcionados ao presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia.
Nas redes sociais, torcedores também não perdoaram a atitude da diretoria.
Eu sinto vergonha disso @atleticopr porque é uma birra...uma forma de mostrar quem manda. Isso nunca foi pelo bem do clube. pic.twitter.com/95vZ1OcxwP
— Najla Beatriz #TiagoNunes⥠(@NajlaBeatriz) 14 de outubro de 2018
Mário Celso Petraglia, senhor quase centenário, com atitudes de uma criança de 7 anos. Quando a torcida pede bateria liberada na Buenos Aires os leds do estádio mostram isso imediatamente: pic.twitter.com/lO7bYxpQWd
— Henrique Stockler (@HenStockler) 14 de outubro de 2018
As atitudes do @atleticopr parecem a de uma criança birrenta. Vergonha define ð¤¦ð»ââï¸ pic.twitter.com/mkREUz3Gbd
— Neto (@netogarrett) 14 de outubro de 2018
Poucos dias antes da partida, o Atlético publicou nota oficial convocando a torcida organizada a comparecer ao estádio, mas na Coronel Dulcídio.
Com a campanha “A festa está liberada”, o clube pediu que os torcedores mudassem de setor prometendo a liberação de adereços, bandeiras e bateria completa. A justificativa é a dificuldade de negociações comerciais do boulevard da rua Buenos Aires com os membros da organizada frequentando o local.
Pelo Facebook, a Fanáticos respondeu que não cairá na “armadilha” e permanecerá no mesmo local na Arena. “Ficaremos onde somos sócios e onde pagamos o mesmo preço de setores nobres do estádio”.
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