O Atlético volta às atividades nesta segunda-feira (25) para elucidar o maior mistério desse período de paralisação do Brasileiro para a Copa do Mundo: Fernando Diniz segue no comando do Furacão? Desde a derrota para o Botafogo, por 2 a 0, no dia 13 de junho, a pressão pela queda do treinador é grande nos bastidores do Rubro-Negro. Por parte da torcida, o tema é recorrente, insistente, nas redes sociais. Apesar da intensa campanha contra a permanência do treinador, o clube, que chegou a debater o assunto em reuniões supersecretas, evitou se posicionar publicamente até que elenco e comissão técnica estivessem de volta do recesso. O Dia D chegou.
Dentro do Furacão há divergências. Parte dos conselheiros concorda com a torcida e entende que o trabalho não emplacou. A mudança esbarra na necessidade de convencer o presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia, a avalizar a medida. Homem-forte do Atlético, o cartola deu sua palavra a Diniz de que este teria tempo para implantar seu sistema, considerado inovador no país. Ele também é avesso a substituir o comando por falta de resultados, o que contrariaria a imagem de “clube diferente” que o Rubro-Negro tenta consolidar.
Em maio, Petraglia chegou a dizer que Diniz só sairia do clube caso quisesse . Depois desse episódio, o rendimento da equipe só caiu. Atualmente, o Furacão é o vice-lanterna do Brasileiro, com 9 pontos, e vem de uma sequência de quatro derrotas no torneio. Na Copa do Brasil, o revés por 2 a 1, em casa, deixou a equipe em situação delicada nas oitavas de final, diante do Cruzeiro. O confronto de volta, no Mineirão, aliás, será a primeira missão pós-Mundial do Atlético, no dia 16 de julho.
TABELA: Confira a classificação do Brasileiro
Além da falta de resultados, o estilo de jogo implantado por Fernando Diniz é contestado pela torcida. Improvisações de atletas, obsessão pela troca de passes – evitando chutões mesmo sob pressão na defesa – e pela posse de bola têm sido as marcas autorais do comandante vermelho e preto.
Os números comprovam que o time tem conseguido jogar como o treinador deseja. Segundo o site whoscored, o Furacão tem a maior média de posse de bola da Série A, com 58,5%, além de ostentar o melhor aproveitamento de passes da competição, com 87,8% de acerto.
Ao mesmo tempo, as estatísticas mostram a falta de efetividade do modus operandi atleticano. O time marcou 10 gols, ficando à frente somente de Ceará, Paraná (7) e Cruzeiro (8) na artilharia. Desse montante, metade saiu de bolas paradas, um em contra-ataque, e outros quatro em jogadas trabalhadas, frutos de criação com a bola rolando. Esse último número é o pior da competição, ao lado do Ceará. A média é de 8 gols com bola rolando por equipe, o dobro do que tem a dupla de lanternas.
Sem reforços anunciados durante a folga geral, o trabalho para reverter a tendência de queda de produtividade começa nesta segunda-feira. Com Diniz, sem Diniz, ou ambos os casos. Isso porque uma das opções é mantê-lo como diretor técnico e passar o comando da equipe para outro treinador, que poderia ser Tiago Nunes, responsável pelo título paranaense da temporada com os “aspirantes”.
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