Após somente 12 minutos em campo, o meia Carlos Alberto voltou a se lesionar na derrota do Atlético por 3 a 2 para o Santos , quarta-feira (5), na Vila Capanema, pela ida das oitavas de final da Libertadores. A situação foi confirmada pelo técnico Eduardo Baptista após a partida e simboliza o mau momento vivido pelos ‘medalhões’ em quem o Furacão apostou para 2017.
O revés contra o Santos foi apenas o décimo jogo de Carlos Alberto no ano. Apesar de ter sido decisivo marcando o gol que classificou o time para as oitavas da Libertadores, o meia de 32 anos acumula mais tempo no departamento médico do que em campo.
Já o atacante Grafite completou 24 jogos pelo clube, com apenas um gol. É o maior símbolo da dificuldade dos veteranos atleticanos. Contra o Santos, o avante de 38 anos foi vaiado antes mesmo de entrar, aos 27 minutos do segundo tempo, quando o Atlético perdia por 3 a 2. Impaciente, a torcida pediu para o técnico não colocá-lo em campo.
Outro que decepcionou diante do Peixe foi o lateral-direito Jonathan, 31 anos. Apesar de ser o mais regular dos reforços experientes do Furacão, o lateral desfalcou o time justamente no jogo mais importante do ano.
Com um desconforto muscular, ele deu lugar ao jovem Cascardo, que sofreu na partida. O mesmo já havia acontecido no Atletiba da final do Estadual. Com Jonathan lesionado, coube novamente a Cascardo atuar no jogo decisivo.
O atacante Eduardo da Silva, 34 anos, “sumiu” do time após a chegada de Baptista. Dos últimos seis jogos do time, ele esteve em campo apenas por 45 minutos, contra o Fluminense, fora de casa, pelo Brasileiro. No total, tem 15 jogos e dois gols.
O meia Guilherme, contratado em abril junto ao Corinthians, sofreu uma lesão no dia 26 de abril e ainda está na transição entre departamento médico e trabalhos com bola.
Apesar de mais jovem, o meia Felipe Gedoz, 23 anos, completa a lista de decepções. Contratação mais cara para o ano, o jogador foi afastado do elenco, quase negociado, e agora tenta retomar espaço. Tem 15 jogos e quatro gols.
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