A GV Group, empresa responsável por gerenciar os gramados sintéticos do Atlético, passou a ser mais cobiçada depois da decisão do arbitral da CBF que liberou, em fevereiro, o uso desse tipo de piso no Campeonato Brasileiro. Outras equipes do país estão correndo atrás do mesmo material instalado na Arena da Baixada pelo Rubro-Negro.
“O Atlético conseguiu quebrar esse paradigma, enquanto outros clubes ainda tiveram uma certa resistência. Os clubes têm mostrado mais interesse. Hoje, tem uma procura grande de clubes da Série A, da Série B e até mesmo alguns da Série C, não só para as arenas como para os centros de treinamento”, revelou Rogério Garcia, um dos sócios da empresa.
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Além do Furacão, o Vitória também conta com um gramado artificial em seu CT, em Salvador. Já em São Paulo, o Palmeiras estaria estudando a possibilidade da implementação do campo sintético no Allianz Parque. No ano passado, o Alviverde paulista disputou a última rodada do Brasileirão contra o Furacão e aproveitou a ocasião para conhecer mais sobre o campo da Arena da Baixada. O Bahia, que manda os jogos na Fonte Nova, também está interessado em instalar o piso artificial no estádio.
Em 2017, liderados por Eurico Miranda, então presidente do Vasco, 14 clubes da Série A se juntarem e pediram a proibição do gramado sintético no Brasileirão. De acordo com Garcia, isso atrapalhou e atrasou as tratativas com vários clubes. Cenário que começa a ser revertido, apesar dos frequentes questionamentos sobre as mudanças técnicas causadas pelo piso durante as partidas.
“Dentro da nossa cultura brasileira é um pouco complicado a aceitação desse tipo de piso. A Fifa fez uma série de testes que também faz na grama natural. A bola rola, a velocidade da bola e a absorção de impacto têm o mesmo comportamento no gramado natural e no sintético”, defende Garcia.
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