O grupo de torcedores da Embaixada Furacão do Rio de Janeiro fará uma recepção para os atleticanos que estão na cidade para ver o jogo contra o Fluminense, pela semifinal da Sul-Americana. A confraternização será no Bar México 70 (Rua Djalma Ulrich, 23B), em Copacabana, a partir das 10h. O jogo é às 21h45 no Maracanã.
“Estamos divulgando para os atleticanos que não moram no Rio e querem algum lugar para confraternizar”, conta Leonardo Clemente, 42 anos, engenheiro e presidente da Embaixada do Atlético RJ. “Não haverá nenhum tipo de comboio para seguir ao estádio até por questões de segurança. Cada um vai ao estádio da maneira que preferir. Nosso intuito é acolher o pessoal”, complementa Clemente.
O grupo é formado por mais de 50 atleticanos que moram na capital carioca com idade entre 23 e 60 anos. Eles não têm ligação com nenhuma torcida organizada. As embaixadas atleticanas são reconhecidas pelo Atlético e contam com outras sedes espalhadas pelo Brasil. No Rio de Janeiro, o movimento já tem 10 anos e pretende expandir em 2019 promovendo ações sociais e doações na Cidade Maravilhosa.
“A maioria das pessoas que fazem parte do grupo vieram de fora do Rio de Janeiro sem conhecer ninguém aqui. Então a paixão pelo Atlético fez com que achássemos uma família. Nos reunimos sempre que podemos para ver o Atlético em um ponto fixo. E quando o Furacão vem jogar aqui vamos ao estádio”, explica a carioca Fernanda Schinelli, 35 anos.
A confiança dos atleticanos na classificação é grande. O Atlético venceu a ida por 2 a 0 e pode até perder do Fluminense por um gol de diferença que vai à decisão. “Se o Furacão passar já estou vendo com a minha esposa para irmos para a Colômbia”, planeja o economista Jan Rodrigues, 44 anos. Junior Barranquilla e Santa Fé disputam a outra semifinal na quinta-feira.
Presença ilustre de campeão brasileiro
Quem faz parte do grupo é o ex-volante do Atlético Douglas Silva, campeão brasileiro em 2001, que não dispensa tomar uma cerveja gelada com os amigos atleticanos. Torcedor do Furacão, ele acompanha todos os jogos e vai ao estádio quando o Rubro-Negro vem ao Rio.
“Eu sempre gostei de torcer. Sou flamenguista e viajava uma hora de trem de Padre Miguel até o Maracanã quando era criança. Quando me tornei atleta levei isso para minha vida. E virei atleticano quando passei por lá. Sempre vou a Curitiba, tenho amigos lá e um carinho enorme pela torcida. Amanhã estarei no Maracanã no meio da galera”, explica Douglas Silva, mostrando a camisa de 2001 que ele deixa enquadrada.
Aposentado desde 2013, Douglas Silva tem um projeto voluntário na comunidade Padre Miguel, que trabalha com mais de 160 crianças. Ele também tem um estabelecimento que vende costela no bafo aos finais de semana. “Estou iniciando o curso de Educação Física. Já fiz outros cursos de treinador. Quero sempre me aprimorar”, diz o ex-volante.
Veja imagens do fotógrafo Albari Rosa da embaixada atleticana no Rio:
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