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Paulo André em conversa com o técnico Paulo Autori. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Paulo André em conversa com o técnico Paulo Autori.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Em apenas duas rodadas, o Atlético levou oito gols no Brasileirão. Os números negativos acentuados refletem a instabilidade do sistema defensivo rubro-negro em 2017. São 37 gols sofridos em 30 jogos no ano, ou seja, média superior a um gol por partida.

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“É muito gol, sem dúvida. Eu acho que é um pouco de desatenção. Temos que ter controle mental, ter paciência e manter a mesma organização. Ano passado, poucas vezes saímos atrás do placar. É voltar a ter essa solidez e tranquilidade”, avaliou o zagueiro Paulo André após a última derrota em casa para o Grêmio.

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A oscilação é preocupante já que principal força do Furacão em 2016 foi a defesa. No ano passado, foram apenas 32 gols sofridos na Série A – a equipe foi a menos vazada da competição ao lado do campeão Palmeiras.

Preocupação com o lado esquerdo

No revés diante do Grêmio, os dois gols gaúchos saíram em jogadas pelo lado esquerdo da defesa atleticana. Segundo Paulo André, os adversários estão com muito tempo para pensar e cruzar a bola.

“Talvez a distância entre os quatro defensores esteja muito comprimida e dá tempo do jogador adversário pensar. Quem estiver ali, o Sidcley ou o Pablo, tem que pressionar mais rápido e nós ali dentro da área temos que ter mais atenção também porque de vez em quando não vai dar tempo do lateral chegar”, analisou o zagueiro.

O técnico Paulo Autuori afirmou que é preciso procurar mecanismos para ultrapassar essa má fase o mais rapidamente possível. Para isso, o treinador terá uma semana para trabalhar antes do próximo compromisso do Furacão, marcado para às 16h do próximo domingo (28), contra o Flamengo, na Arena da Baixada.

“O calcanhar de Aquiles não é só um setor, é o sistema defensivo como um todo. São gols evitáveis que precisamos de um nível de atenção, e isso desestabiliza. [A defesa] sempre foi o nosso forte e nós temos que recuperar. A equipe certamente vai dar uma resposta”, confia Autuori.

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