Intensamente criticado pela torcida, o técnico do Atlético, Fernando Diniz, não pensa em pedir demissão do clube.
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Mesmo com a derrota por 1 a 0 diante o São Paulo, neste sábado (9), selando o fim do tabu histórico do Furacão dentro da Arena da Baixada contra os paulistas e mantendo o time na zona de rebaixamento do Brasileirão, o comandante rubro-negro não amoleceu diante das críticas da torcida ao longo da partida.
“Não penso em pedir demissão. Ao contrário, penso em trabalhar mais e dar a solução do time. É saber suportar isso, temos de ser firmes. Na hora que eu achar que esgotou e eu não tenho condição de dar resultado para o time, claramente eu pediria para sair. Mas não é o caso. Penso em lutar e fazer o time dar certo”, disparou Diniz.
O treinador foi alvo da torcida no revés para o São Paulo. Cantos como “pede para sair”, “time sem vergonha” e outros xingamentos foram entoados na Baixada. Além disso, parte dos 9.323 torcedores presentes ainda gritaram o nome de Tiago Nunes, técnico campeão estadual pelo Furacão com o time de aspirantes.
Apesar disso, Diniz afirmou entender a posição da torcida e defendeu o sistema de jogo adotado por ele. “A torcida tem que me vaiar mesmo. Eu estou aqui para ser vaiado. Com a campanha que estamos fazendo, não posso querer outra coisa.O sistema faz parte da solução do time, isso eu tenho certeza. Não tem uma coisa que é muito boa há 40 dias e depois ela é péssima. Eu tenho convicção de que é bom”, completou.
Nos últimos 13 jogos da equipe, o Rubro-Negro venceu apenas uma, 2 a 0 sobre o Santos pela 8.ª rodada do Brasileirão. Agora, o Atlético é o 17.º colocado e amarga a zona do rebaixamento, sabendo que ainda pode perder posições até o final desta 11.ª rodada.
O próximo confronto atleticano é contra o Botafogo. O jogo acontece às 21h da próxima quarta-feira (16), no Engenhão.
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