Uma vitória nos últimos sete jogos. Apenas nove pontos conquistados (de 24 possíveis) no segundo turno do Brasileirão. Com a crise batendo à porta, o Atlético visita o São Paulo neste sábado (14), às 21h, no Pacaembu – o Morumbi está fechado para receber shows nas próximas semanas.
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TABELA: jogos e classificação do Brasileirão - Série A
Quatro pontos acima do rival, que abre a zona de rebaixamento, o Furacão espera deixar o próprio momento de instabilidade de lado ao jogar longe da pressão da torcida. No empate com o Atlético-GO, por exemplo, o goleiro Weverton foi vaiado em plena Arena da Baixada. Fora do estádio, a torcida também protestou contra a diretoria.
Num território onde o mandante é quem pode sofrer com as arquibancadas, a ordem é aproveitar-se de um possível nervosismo são-paulino. E voltar a vencer.
“Um adversário com pressa e não tranquilo por necessidade dos pontos pode se desorganizar mais facilmente. Temos que aproveitar um momento que se desorganizem para trazer os três pontos”, admite o técnico Fabiano Soares, que apesar dos resultados ruins no returno segue elogiando a postura do Rubro-Negro.
“É uma das equipes que mais cria oportunidades de gol, tem bola na trave e pênalti perdidos. Com uma defesa organizada, temos levado gol. Falta um pouco mais de atenção para evitar os gols. São coisas que se pode corrigir. A equipe está jogando bem, criando várias ocasiões. Jogando bem, estamos mais perto de ganhar do que perder”, reiterou.
Contra o Tricolor paulista, o Atlético não terá o lateral-esquerdo Fabrício, nem o meia Lucho González, ambos suspensos. A escalação, porém, dependerá da liberação do departamento médico do clube.
“Não posso confirmar ou descartar algum jogador, porque hoje [sexta] é o dia de conversar com os médicos e fisiologistas para saber se posso contar com todos ou terei mais baixas”, desconversou o treinador na véspera do duelo.
Com 35 pontos, na décima colocação, o Atlético hoje está a cinco pontos do Flamengo, que abre o G7.
Ficha técnica
São Paulo: Sidão; Éder Militão, Arboleda, Rodrigo Caio e Júnior Tavares; Petros; Marcos Guilherme, Hernanes, Cueva e Lucas Fernandes; Lucas Pratto. Técnico: Dorival Júnior.
Atlético: Weverton; Jonathan, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Pavez, Matheus Rossetto (Eduardo Henrique), Felipe Gedoz, Guilherme e Nikão; Ribamar (Éderson).
Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique, auxiliado por Michael Correia e Silbert Faria Sisquim. Trio de arbitragem é do Rio de Janeiro.
Fique de olho
Com a suspensão de Fabrício, o prata da casa deve retomar o posto na lateral esquerda. Sidcley é o principal artilheiro do time no Brasileirão, com quatro gols (empatado com Guilherme), e também o líder de assistências da equipe, com quatro.
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