A liberação da ‘festa’ na Arena da Baixada no duelo entre Paraná e Internacional, na próxima terça-feira (3), pela Série B, causou revolta nos torcedores do Atlético.
Comentário de Carneiro Neto
Tudo para o Paraná e nada para os atleticanos?
A indignação ocorre por causa da proibição que a diretoria atleticana impõe aos torcedores rubro-negros em seu estádio. Para os atleticanos, são proibidas as entradas de adereços, bandeiras, bateria, camisas e faixas de organizadas. A biometria também passou a ser realizada em todos os setores.
Mas como o estádio foi alugado pelo Paraná, as regras foram ditadas pelo Tricolor e não há nenhuma dessas restrições para o jogo da semana que vem. Os materiais da torcida paranista estão liberados e não haverá biometria. O time da Vila Capanema ainda promete colocar 40 mil pessoas na Baixada e quebrar o recorde de público atleticano, que é de 38.020 (35.396 pagantes), registrado contra o Flamengo, em dezembro de 2016.
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Nas redes sociais, muitos atleticanos cobram mudanças e a volta da ‘festa’ nos jogos do Atlético. A torcida organizada Os Fanáticos publicou uma nota no Facebook lamentando a “realizada cinza, birrenta e gigante de hipocrisia” e afirma também que os rubro-negros não se sentem em casa desde a reinauguração da Arena, em 2014.
Procurado para responder sobre a indignação da torcida, o presidente Luiz Sallim Emed não quis responder à reportagem.
Há quem apoie as regras atuais determinadas pela diretoria, principalmente os defensores de Mario Celso Petraglia, atualmente licenciado da presidência do Conselho Deliberativo. Entre os argumentos, os principais são os resultados do clube em campo. O Atlético está estável no Brasileiro, afastado da briga contra a ZR e com condições de novamente disputar a Libertadores – caso garanta a vaga, será a terceira participação na competição continental em cinco anos.
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