A diretoria do Grêmio ignorou as declarações do presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed, sobre a “falta de cuidado” e a “deterioração” do estádio do time gaúcho. Já o mandatário rubro-negro revela ter se arrependido das críticas à casa alheia.
Após o empate sem gols entre as equipes no último domingo (20), Sallim comparou a praça esportiva gremista à Arena da Baixada, detonando a Arena do Grêmio, afirmando ainda que o estádio gaúcho“parece que tem 20 anos” e tem as “cadeiras desbotadas”.
“As declarações [do Sallim] não repercutiram em nada no Grêmio. Foi um situação que não nos afetou, foi como se nada tivesse acontecido”, assegura Romildo Bolzan, presidente do Grêmio.
Ainda segundo Bolzan, o discurso de Sallim em nada tem a ver com o fato de o Tricolor Gaúcho ter sido um dos clubes que votou a favor da retirada da grama sintética da Baixada a partir de 2018.
“Se quiserem saber dessa história [do veto à grama sintética], perguntem para o [Mario Celso] Petraglia como foi. Eu propus a prorrogação da situação para que o Atlético possa se adaptar. Temos o Atlético como um clube irmão”, reforça.
Arrependimento e “deselegância”
Enquanto a diretoria do Grêmio minimizou o episódio, Sallim afirmou lamentar as próprias declarações. “Refletindo, foi deselegante da minha parte, estava na casa do Grêmio. Lamento para o presidente do Grêmio [Romildo Bolzan] e para os gremistas em geral. Não foi um comentário para criticar”, diz Sallim
Vale lembrar que o estádio do Grêmio é cuidado pela empreiteira OAS, envolvida em investigações da Operação Lava Jato, enquanto a Arena da Baixada é mantida pelo próprio clube. Sallim, entretanto, evitou revelar o gasto mensal do “custo Baixada” afirmando se tratar de assunto interno.
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