Setenta e um dias de espera e tristeza. Assim o meia Carlos Alberto definiu o período que esteve afastado do elenco do Atlético , por causa de uma lesão no tornozelo, até o seu retorno com um gol salvador na vitória por 3 a 2 sobre a Universidad Católica, em Santiago, na última quarta-feira (17). O gol classificou o Furacão para as oitavas de final da disputa.
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“Chegou a me desanimar, porque realmente foi muito triste esse período”, desabafou o meia, que tinha atuado pela última vez contra os próprios chilenos, na estreia atleticana na fase de grupos, dia 7 de março, na Baixada.
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“Tentei voltar e meu tornozelo acabou não aguentando. Então me emocionei muito, porque me veio um filme de tudo o que aconteceu nestes últimos dois anos”, prossegue o atleta, eleito o craque da partida contra a Católica, em Santiago, pela Conmebol.
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Carlos Alberto agradeceu os profissionais do departamento médico rubro-negro e garantiu que este foi um dos momentos mais emocionantes de sua experiente carreira. “Queria deixar bem claro, para quem acredita que atleta fica feliz quando está machucado, que isso é uma bobagem, um absurdo”, declara. Após a partida, com gelo no joelho direito, postou uma mensagem de gratidão à equipe que o tratou (ver abaixo).
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“Não sei de onde isso sai. Nosso momento mais feliz é quando estamos em campo fazendo o que sabe”, completa.
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