A escalação titular do Atlético na derrota para o Santos, no último sábado (23), na Vila Belmiro, refletiu a crise de atacantes de referência que assola o elenco desde o início de 2017.
Apostando em alta movimentação contra o Peixe, o técnico Fabiano Soares escalou o Furacão sem um atacante de referência. Atuaram como meias Nikão, Sidcley e Guilherme, enquanto o meia-atacante Felipe Gedoz iniciou como homem mais avançado, fora de sua função original.
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Ainda no intervalo, Soares trocou Sidcley por Ribamar, um dos atacantes de referência à disposição no banco de reservas e que vinha atravessando bom momento. O jovem, aliás, foi contratado em julho deste ano justamente para solucionar a carência de um homem-gol. Apesar de ter anotado dois gols em oito jogos, Ribamar ainda não conquistou a titularidade com Soares.
Cenário que já foi vivenciado por uma série de atletas no Atlético em 2017. Aposta de início de ano, o veterano Grafite é o símbolo maior da decepção em torno dos atacantes do time. Com apenas um gol em 24 jogos, o próprio atleta pediu para deixar o clube, em julho.
Também foram testados na posição Eduardo da Silva, Douglas Coutinho, Ederson e até mesmo Pablo. Assim como os demais companheiros, nenhum destes representou uma solução. Eduardo não atua desde o dia 23 de julho. Ele tem 19 jogos no ano e dois gols. Outro que perdeu espaço no time é Coutinho. Ele soma 38 jogos e dois gols.
Já Ederson vinha revezando a titularidade com Ribamar nos últimos jogos e aguarda nova oportunidade. Ele tem 13 jogos e dois gols. Já Pablo voltou a disputar uma vaga na meia cancha. No total, ele soma 29 jogos e três gols.
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