O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgará o Atlético, nesta sexta-feira (19), pelo uso de camisas amarelas com a frase “Vamos todos juntos por amor ao Brasil” antes da partida contra o América-MG, na Arena da Baixada, dia 6 de outubro, pela 28.ª rodada do Brasileirão, véspera das eleições do primeiro turno. O Furacão pode ser multado em até R$ 100 mil.
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Ainda na denúncia, a procuradoria fez constar que “não vislumbrou infração disciplinar pelo ato político por ausência de amparo legal/regulamentar para tanto, porém há de se destacar que a atitude do denunciado de forma dolosa em violar uma regra de suma importância para a competição com esse fim, deve ser levado em consideração para efeitos de dosimetria da pena”.
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O gesto então foi visto como ato político a favor do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) pelo procurador do STJD, Felipe Bevilacqua, autor da denúncia. “Não estava escrito o nome do candidato, mas a mensagem política foi clara. Não adianta alegar que não”, declarou à imprensa.
No entanto, o clube foi denunciado apenas por ter feito a ação sem o aval da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
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O Atlético chegou a solicitar autorização, mas fora do prazo de 48 horas de antecedência exigido pela entidade. Além disso, a CBF reforça que o pedido do clube, feito às 16h21 do dia 5 de outubro, foi negado pela entidade duas horas depois. Mesmo assim, o Furacão foi em frente com a atitude.
O STJD esclarece, porém, que o Atlético não vislumbrou infração disciplinar pelo ato político por ausência de amparo legal. Isto porque o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) é omisso em casos de manifestação política, apesar da Fifa proibi-los veementemente em seus estatutos.
O Furacão é reincidente na infração. Em julho, o clube recebeu multa de R$ 50 mil pelo uso de celular em campo pelo goleiro Santos, em uma ação de marketing do clube. Santos, por sua vez, ainda pegou um jogo de suspensão.
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