Lesões e maratona de jogos podem fazer Atlético ir para final com equipe reserva

Após eliminar o Londrina nos pênaltis e se classificar para a final do Estadual, onde enfrentará o seu maior rival, o Coritiba, o Atlético pode entrar em campo para o primeiro confronto, na Arena da Baixada, no próximo domingo (30), com a base sub-21.

O Furacão recebe o Flamengo pela 4.ª rodada da Libertadores na próxima quarta-feira (26) em partida decisiva e irá com a força máxima. “Vamos ver durante a semana como será o processo de recuperação dos jogadores”, despistou o auxiliar técnico Bruno Pivetti. “Fica bem claro que temos um grupo muito forte, independente de serem os mais velhos ou os mais novos em campo. Estamos vivos em todas as competições”, avalia.

No dia 3 de maio, o Furacão volta a atuar pelo torneio continental, diante do San Lorenzo, em casa. Três dias depois, entra em campo pelo Estadual para o jogo de volta da final. No dia 10, o Rubro-Negro estreia pela Copa da Brasil, nas oitavas de final, diante do Santa Cruz, em Recife. “A agenda de tantos jogos está nos fazendo perder muitos jogadores por lesões”, afirma Pivetti. Em 34 dias, serão dez jogos.

Contra o Londrina, o Atlético atuou com a equipe completamente reserva, responsável por jogar a maior parte da fase classificatória do Estadual e conseguir 11 dos 12 pontos da equipe -- o time titular atuou em apenas dois dos 11 jogos, empatando com o J.Malucelli e perdendo para o Paraná. No clássico Atletiba da 5.ª rodada, com os garotos, deu 2 a 0 para o Furacão, na Arena da Baixada.

“Não é arrogância trazer o time Sub 21 [contra o Londrina]”, defende Pivetti. “Era o time mais preparado. Estamos primando pela integridade física dos jogadores. O torcedor pode esperar uma equipe competitiva, que vai dar ao máximo em busca das vitórias, sejam os novos ou os velhos”, completa.