Com o afastamento gradativo da torcida, o Atlético vê sua média de público despencar. Nesta temporada, o clube tem recebido 9.685 pagantes por partida na Arena da Baixada - uma taxa de ocupação do estádio de menos de 23% da carga total. Número que muda muito pouco em se considerando apenas o Brasileirão: 9.937 rubro-negros, em seis partidas disputadas. Só em dois anos desde a inauguração da Arena da Baixada, em 1999, o Furacão viu as arquibancadas mais vazias do que agora.
Em 2002 e 2003, quando a capacidade da praça esportiva ainda era de 32 mil lugares, o Furacão registrou médias de 9.180 e 8.811 pagantes por partida, respectivamente - taxa de ocupação de 28% e 27%, respectivamente. A queda vertiginosa na presença de torcida fica mais flagrante quando observados os dados dos últimos anos. Da reinauguração da nova Arena, em 2014 - ano em que o local passou a poder abrigar a carga atual de cerca de 42 mil pessoas -, para agora, a debandada dos atleticanos foi de aproximadamente 42%. Naquele ano, quando voltou a atuar em sua casa após três anos de obras, a média foi de 16.831 pagantes.
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No ano seguinte à Copa do Mundo no Brasil, a média rubro-negra era de 12.809 pagantes por compromisso do Furacão. Mas contabilizando só as partidas no Brasileirão, esse número alcançou 16.586 torcedores por jogo. Já em 2016, o público médio foi de 16.302 no ano e 16.255 no Nacional.
De 2017 para cá, o rendimento do time, a guerra política entre situação e oposição e a insatisfação da torcida com o presidente do conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia, agravaram o cenário negativo nas bilheterias. No ano passado, o Rubro-Negro já registrou baixa de espectadores no Joaquim Américo, com média de 14.938 torcedores na temporada e de 13.732 na Série A.
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A campanha ruim na atual temporada, com a briga contra o rebaixamento no Brasileirão, motivou o clube a lançar um novo plano de sócios com preços mais populares para tentar recuperar esse público que abandonou estádio. Os valores são de R$ 90 para os setores do anel superior da Arena da Baixada, com exceção do setor Brasílio Itiberê Superior. Nos demais locais, o valor mensal segue em R$ 150. Entretanto, quem já é sócio e quiser migrar para o plano mais barato terá que pagar por no mínimo seis meses a nova modalidade.
O número atual do quadro de sócios não é divulgado pelo clube. A reportagem tentou contato com o diretor de marketing Nelson Fanaya Filho, que não respondeu às tentativas.
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