O atacante Grafite desabafou sobre sua passagem pelo Atlético e a decisão de rescindir com o clube. Cobrado pela torcida, o centroavante deixou o clube com apenas um gol em 24 jogos e afirmou que os xingamentos contribuíram para o fracasso no Furacão.
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“Não é fácil jogar com a sua própria torcida contra você, te xingando, te vaiando e hostilizando. Não tem como falar que isso não influenciava. Às vezes você pensa nisso dentro de campo”, desabafou Grafite, em entrevista ao Sportv.
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Leia a matéria completa“Mas o torcedor é paixão. É normal eles xingarem. Eles xingam até ídolos do clube como o Weverton. O que pesou mesmo foram as minhas atuações abaixo da expectativa que foi criada. Mas eu entendo a torcida. O torcedor do Atlético é apaixonado. Eles também amam o jogador quando ele vai bem. Isso é da cultura do brasileiro, não serei nem o primeiro e nem o último a ser hostilizado pela própria torcida”, completa o atacante.
Grafite também analisou a dificuldade que os jogadores da sua posição têm para se adaptar ao modelo de jogo imposto pelo clube. “Os últimos atacantes que passaram pelo Atlético tiveram muitas dificuldades de marcarem gols. Mas achei melhor parar. Eu não achava justo ficar amarrado no contrato até o final do ano, sendo que não estava conseguindo render. Eu não consegui me adaptar ao estilo de jogo que a equipe joga”, explicou.
O atacante já estourou o limite de sete jogos no Brasileirão e não pode acertar com nenhuma equipe da Série A. O atleta garante que antes de pendurar as chuteiras quer jogar até o final do ano e deixou aberta a possibilidade de encerrar a carreira no Santa Cruz, clube da Série B que Grafite é torcedor declarado e que o projetou para o futebol.
“Estou indo para Recife nesta semana. Não recebi nenhuma proposta, só mensagem de torcedores. Mas vamos ver o que vai acontecer em breve”, despistou.
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