Presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia, admite a necessidade de grandes títulos para o Atlético alcançar o patamar dos grandes clubes que o cartola classifica como “cartel do futebol brasileiro”. Essa denominação para os 12 principais clubes do país foi dada pela ideia de uma criação de uma liga sul-americana em que só eles participariam do Brasil, sem consideração de um ranking.
“Hoje o Atlético é mais conhecido pela sua gestão, clube, do que pelo time de futebol”, disse Petraglia, em entrevista ao programa Bate-Bola, da ESPN Brasil, na noite dessa quarta-feira ( 11).
“Chegou o momento de investir somente no futebol, investir na bola. Temos prometido a torcida esse crescimento. Agora queremos dar essa outra pedalada na nossa vida e termos condições de estarmos entre os melhores da América e quem sabe do mundo”, complementou o dirigente.
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Petraglia explica que o Atlético não priorizará nenhuma das três competições (Copa do Brasil, Brasileirão e Sul-Americana) que o clube disputa em 2018. “Nós estamos dando prioridade a todas as competições que a gente disputa. O Atlético precisa vencer grandes competições”, enfatiza Petraglia.
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Questionado sobre a polêmica declaração sobre o Santos ser um “clube do interior”, o presidente do Deliberativo explicou. “Eu fiz uma analogia que o Santos está mais para o Santos do Pelé, do que o Pelé do Santos. Será que o Santos precisa sempre criar jogadores como Robinho e Neymar para sobreviver? Se não, nós vamos ficar a reboque do futebol europeu sempre”, argumentou.
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