O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mario Celso Petraglia, garante que o clube dará uma arrancada esportiva no cenário nacional dentro dos próximos três anos. Uma das razões para se acreditar nisso, segundo o mandatário, é a atual realidade difícil dos grandes clubes brasileiros de São Paulo e Rio de Janeiro.
Em entrevista à TV CAP (assista a um trecho abaixo), Petraglia disparou contra algumas das principais equipes do país. Confira o que disse o dirigente.
Clubes cariocas
Botafogo
“Não nos conformamos em ganhar menos [da televisão] do que clubes que superamos, ultrapassamos. Não podemos ficar atrás de clubes que ficaram no passado. Vamos pegar um Botafogo: tem história pra contar, mas não tem presente, ficam pagando para eles pelo passado. E quem começou agora, morre pária?”, questionou, ao abordar a disparidade de cotas de tevê no Brasileirão.
Flamengo
“O Flamengo está num projeto de reestruturação, pagando o passado. Não tem um centro de treinamentos para o profissional. Agora melhorou, estão construindo, mas ainda é precário. Não tem estádio”
Vasco
“O Vasco: São Januário acabou. Política, econômica, financeira e patrimonialmente é um clube destruído”, diz o cartola, que não fez uma análise específica do Fluminense, mas o coloca dentro deste ‘pacote carioca’.
Clube paulistas
Santos
“O Santos é um clube do interior, com todo respeito pelo grande Pelé. Hoje o Santos é muito mais o Santos do Pelé do que o Pelé do Santos. É do interior, tem um CT precário e não tem estádio”, dispara Petraglia.
São Paulo
“[É um clube que] perdeu o trem-bala da Copa do Mundo. Não embarcou e perdeu-se. Tem o Morumbi, que precisa ser reformado e tem um CT muito bom, mas é separado. Então, é difícil o São Paulo”
Palmeiras
“Tenho grandes amigos lá, não desejo isso. O Palmeiras é uma grande instituição também, vem numa recuperação grande, passou alguns anos com grandes dificuldades, mas me parece uma Unimed do Fluminense. De repente, foi embora porque não convinha mais a parceria. E aí? É o risco de uma administração sem profundidade, com visão imediata. É possível administrar assim, mas a próxima gestão que vier que se vire. O problema é isso”
Corinthians
Sobre o Corinthians, o dirigente foi sucinto. “É um clube com problemas sérios”, sem entrar em maiores detalhes.
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego
Deixe sua opinião