A Polícia Militar (PM) e os seguranças do estádio tiveram de agir no primeiro tempo da partida entre Atlético e Vasco, nesta quarta-feira (29), na Arena da Baixada.
Uniformizados, cerca de seis integrantes da torcida organizada atleticana Os Fanáticos se dirigiram ao setor Coronel Dulcídio superior, justamente onde os torcedores do Vasco assistiam à partida.
Segundo o Tenente Jesus, responsável pelo policiamento das arquibancadas, houve troca de xingamentos entre rubro-negros e vascaínos, motivo da intervenção policial. Na sequência, os grupos foram afastados um do outro e a segurança no local intensificada.
O episódio foi registrado também por torcedores do Furacão nas redes sociais. O advogado Leonardo Tomeleri, que endossa uma petição online contra a torcida única, foi um deles.
Eis que entram 6 elementos fardados de Fanáticos na Coronel Dulcidio Superior (onde estão torcedores do Vasco) e precisa a PolÃcia Militar e os seguranças intervirem. Até quando vamos manter essa história de torcida única @atleticopr? pic.twitter.com/00uWzTJ1xF
— Leonardo Tomeleri (@leo_tomeleri) 29 de agosto de 2018
Vale lembrar que o Atlético aderiu a uma sugestão do Ministério Público e adota um sistema de “torcida única” nos jogos da Baixada: os torcedores adversários podem entrar, desde que não vistam a camisa do próprio clube. Ou seja, descaracterizados. Dentro do projeto do MP e do clube, também não há setor específico para a torcida visitante na praça esportiva.
Esta não é a primeira vez que o sistema gera problemas. Dia 19 de julho, uma pequena confusão entre torcedores causou a remoção de um grupo de cerca de 10 pessoas no setor Brasílio Itiberê superior, na partida contra o Internacional.
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O Ministério Público já deixou claro que o Atlético é livre para deixar a qualquer momento o sistema de “torcida única”. O clube não dá mostras de que isto acontecerá.
Recentemente, inclusive, o Atlético publicou em seu site oficial longo texto defendendo o que classificou de “torcida humana”. “Não importa a cor, sexo, idade, religião ou time que torce”, diz o texto da diretoria, que ainda autointitulou o clube de “revolucionário”, “vanguarda” e “rebelde”.
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