Representantes de parte da torcida do Atlético-PR propuseram uma trégua à diretoria do clube para apoiar o time em busca do título da Copa Sul-Americana. O Furacão, que venceu o Bahia por 1 a 0 na primeira partida das quartas de final do torneio, decide a classificação em casa nesta quarta-feira (1), às 21h45, na Arena da Baixada.
>> O divórcio entre o Atlético e a torcida é triste, lamentável
Nesta segunda-feira (29), as diretorias da torcida organizada Os Fanáticos e da Asta (Associação de sócios e torcedores do Atlético) entregaram documento em que se comprometem a acessar o estádio por um portão alternativo caso os adereços de todos os torcedores sejam liberados.
A intenção do grupo é permanecer no setor Buenos Aires Inferior, mas movimentando-se pelos corredores internos da Arena “minimizando desta forma a circulação de seus integrantes em frente ao estádio para o acesso a partida”. O armistício valeria pelas próximas três possíveis partidas do Rubro-Negro no torneio continental.
Em nota oficial publicada no dia 11 de outubro, o Atlético lançou a campanha “A festa está liberada” no setor Coronel Dulcídio Superior. A justificativa utilizada pelo clube é a dificuldade de negociações comerciais do espaço boulevard da rua Buenos Aires por causa da concentração de organizados no local, fato que elevaria “as estatísticas de brigas e outros comportamentos violentos ou impróprios”.
Após o posicionamento da diretoria, a queda de braço continuou em vários jogos na Arena. Enquanto torcedores reclamavam, a resposta irônica aparecia nos telões e painéis de LED do estádio: “Festa Liberada. Setor Coronel Dulcídio Superior”.
Vice-presidente da Asta, Renato Martins, explicou a decisão de tentar uma trégua . “Antigamente a posição da torcida era 8 ou 80. Vamos sair disso, têm outras 72 possibilidades. Fomos para 9 agora. Vamos ser se o Atlético aceita”,afirmou, defendendo que uma mudança para o setor CD Superior é inviável.
“Ficaríamos ao lado dos visitantes nesse jogo contra o Bahia.Imagina se acontece alguma briga. De quem vai ser a culpa?”, questiona.
Nos jogos pela Sul-Americana a Conmebol obriga a existência de espaço para os visitantes. No Brasileiro, o Atlético adotou sugestão do Ministério Público do Paraná e promove torcida única.
A reportagem procurou a assessoria de imprensa do Atlético, mas o clube não vai se manifestar sobre o assunto.
Veja o documento das torcidas do Atlético:
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Taxa de desemprego pode diminuir com políticas libertárias de Milei
Governadores e parlamentares criticam decreto de Lula sobre uso da força policial
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias