Sócio do Atlético desde 2013, o torcedor Leonardo Tadeu, 24 anos, passou por uma situação que não irá esquecer na tarde do último sábado (27), na Arena da Baixada.
Tadeu paga a mensalidade do setor Buenos Aires inferior, onde a torcida organizada Os Fanáticos assistia às partidas antes do conflito entre organizados e diretoria do clube. Acompanhado da esposa e do filho o torcedor foi ao jogo com o Cianorte e tentou um ingresso avulso para o mesmo setor em que é sócio, mas não obteve sucesso.
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Na bilheteria, antes do duelo com o Cianorte, Tadeu foi informado que o Furacão não estava vendendo ingressos para o setor Buenos Aires inferior. Com isso, mesmo sendo sócio, ele teve de comprar duas entradas avulsas, para ele e para a esposa, para que pudessem assistir ao jogo em outro setor, ao lado do filho de um ano, que ia pela primeira vez a um estádio.
“Tinha um cartaz na bilheteria afirmando que não tinha ingressos avulsos para o setor da Buenos Aires inferior. Eu questionei, já que pago R$ 150 de mensalidade”, conta Tadeu. “Em seguida, questionei o clube em uma página oficial de rede social e a alegação deles foi de que não vendem mais ingressos ali porque o setor estaria lotado”, prossegue o estudante de Direito.
O setor referido, entretanto, vem tendo baixíssima ocupação desde que a Os Fanáticos, principal organizada do Atlético, foi proibida de entrar na Arena da Baixada com seus instrumentos e adereços. No jogo diante do Cianorte, o público total foi de apenas 7.043.
“Todos sabem do imbróglio da diretoria com a torcida. De qualquer forma, querem barrar a organizada. Resumindo, em janeiro paguei R$ 180 de mensalidade, os R150 habituais, mais R$ 30 da meia entrada do jogo com o Maringá”, reclama Tadeu.“No momento, deu vontade até de ir pra casa. Mas eu não abandonaria, estou ali pelo Atlético e não pela diretoria”, completa.
A reportagem buscou contato com o Atlético, via assessoria de imprensa, mas até o momento da publicação não obteve resposta.
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