Terceira força, time dos ricos, donos acionistas e fissura pelo futebol brasileiro: confira 10 curiosidades da Universidad Católica, adversária do Atlético na Libertadores.
Elite chilena
A Católica é conhecida no Chile como o “clube dos endinheirados”. A maior parte da torcida Los Cruzados pertence à classe alta chilena. O próprio estádio San Carlos de Apoquindo, onde o Furacão duela nesta quarta-feira (17), às 21h45, fica situado na comuna de Los Condes (foto acima), em Santiago, região dominada por carros importados e grandes casarões luxuosos.
Terceira força
Apesar de ter conquistado tudo em 2016, a Católica ainda representa a terceira força do futebol do Chile, tanto em número de títulos (12 nacionais), como de torcedores. Fica atrás dos mais populares Colo Colo (31 títulos nacionais e 1 Libertadores) e Universidad de Chile (17 nacionais e 1 Sulamericana), maior rival, com quem disputa o Clássico Universitário.
Clube “vendido”
Em 2009, o então presidente Jorge O’Ryan anunciou a “venda” da Católica para uma comissão de empresários, em uma concessão de 40 anos. Desde então, direitos comerciais e de marca e os direitos econômicos dos atletas passaram para as mãos dos Cruzados SADP (Sociedad Anónima Deportiva Profesional). O estádio e o CT do clube foram arrendados pelo grupo.
Bolsa de Valores
Em 4 de dezembro de 2009, os Cruzados SADP colocaram 80% do patrimônio da Católica na Bolsa de Valores de Santiago, com o objetivo de atrair investidores que ajudem a fortalecer o projeto do clube. Logo na abertura na Bolsa, o clube arrecadou 25 milhões de dólares em ações vendidas.
Além do futebol
O futebol é o mais famoso dos ramos do Club Deportivo Universidad Católica, que representa a Pontifícia Universidad Católica de Chile. Mas não o único. A Católica possui também equipes de atletismo, basquete, equitação, hockey, natação, rugby, esqui, tênis, triatlo, vôlei, ginástica e aeromodelismo.
Mais do que um CT
Já o centro de treinamentos do clube e o estádio San Carlos de Apoquindo ficam localizados no complexo poliesportivo Raimundo Tupper. É lá que as demais modalidades, citadas acima, também praticam suas atividades, em centros de treinamentos próprios. Alguns esportes, como a equitação, reforçam a fama de “clube elitizado” que a Católica carrega.
Líder temperamental
O técnico chileno Mario Salas havia treinado somente equipes pequenas do Chile antes de assumir a Católica, em 2015. Agora bicampeão chileno com o clube, o ex-meia da seleção chilena é explosivo: foi expulso de campo sete vezes nos últimos dois anos. Há apenas três anos atrás, comandava um time da terceira divisão. Ascensão meteórica.
Esperanças
O meia argentino Diego Buonanotte e o atacante uruguaio Santiago Silva são as principais armas da Católica para vencer o Furacão. É neles que a defesa rubro-negra deve ficar de olho. Buonanotte tem 29 anos e foi revelado pelo River Plate-ARG, além de passagens pela Europa. Já Silva, 36 anos, jogou em clubes como Corinthians, Boca e Fiorentina.
Religião
Tanto as cores, como os escudos da Católica, derivam de inspirações católicas. Até hoje, o cordão umbilical do clube é ligado à Pontifícia Universidad Católica de Chile. Já a torcida carrega o nome de Los Cruzados, em homenagem aos guerreiros religiosos das Cruzadas, movimento da Igreja Católica entre os séculos XI e XIII.
Fissura brasileira
Sejam torcedores de Colo Colo, Católica ou da Universidad de Chile, os chilenos são aficionados pelo futebol brasileiro. Basta ir ao mercado central de Santiago, um dos principais pontos turísticos da cidade, para comprovar: camisas de Atlético-MG, Cruzeiro, Corinthians, Chapecoense e muitas outras estão penduradas nas paredes.
Até mesmo um cachecol do Coxa pode ser encontrado, assim como bandeiras de Paysandu, Santa Cruz, Santos e outros clubes. Em 1993, aliás, a Católica viu um clube brasileiro impedir seu maior feito, ao perder para o São Paulo na final daquela Libertadores.
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