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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Atlético encerra a temporada neste domingo, contra o Palmeiras, pela última rodada do Brasileirão, em um ano que o desempenho do time na Arena da Baixada não deixará saudade. O Furacão tem a pior campanha como mandante no Brasileirão dos últimos 11 anos. Mas qual os motivos dessa queda de desempenho na casa atleticana. A Gazeta do Povo separou cinco razões que explicam, ou tentam explicar, essa situação:

TABELA: Veja como está a classificação da Série A

1- Média de público na Arena da Baixada

Albari Rosa/Gazeta do Povo

Não há dúvida que medidas impopulares tomadas pela diretoria rubro-negra neste ano contribuíram para um afastamento do público em geral da arquibancada. A principal delas foi a adoção da biometria em todo o estádio, o que dificultou para torcedores que tinham duas cadeiras revezassem o acompanhante. Depois dessa medida, a média de público no Brasileirão caiu de 16 mil para 11.400. Obviamente a campanha mediana também não motivou a lotação das arquibancadas. No total, o clube acumula uma participação média de 14.600 por jogo.

2- Briga com a Fanáticos

Lineu Filho/Tribuna do Paraná

Nesta temporada a relação da diretoria atleticana com a Os Fanáticos, a principal organizada rubro-negra, ficaram ruins de vez. Não foi a toa que em alguns jogos os organizados, junto com outros grupos insatisfeitos, protestou fora do estádio, fazendo a festa na escadaria na praça em frente a Arena e assistindo o jogo em um telão. Dentro do estádio, a ausência deste incentivo foi claramente sentida por quem estava em campo.

3- Grama sintética já conhecida

Albari Rosa/Gazeta do Povo

Em 2016, quando conseguiu a classificação para a Libertadores por causa do ótimo desempenho como mandante, o Furacão tinha a novidade do gramado sintético como seu aliado, o que trazia medo para os adversários. Já nesta temporada quem foi jogar na Arena já estava mais adaptado ao novo campo. Em 2017, o aproveitamento em casa é de 48,1%, contra 84,2% de 2016.

4- Time que nunca empolgou

ALBARI ROSA/GAZETA

Não há como negar que o desempenho do Atlético em 2017 não chegou a empolgar. Nenhum dos três treinadores (Paulo Autuori, Eduardo Baptista e Fabiano Soares) conseguiu encaixar uma equipe que trouxesse a esperança de conquistas nesta temporada. Até mesmo a definição do time foi uma dificuldade neste ano, sendo difícil para os torcedores dizerem de cor o time titular rubro-negro. Ao todo, o clube utilizou 45 atletas na temporada.

5-Atlético sem um 9 certeiro

Rodrigo Felix Leal/Gazeta do Povo

Com a disputa da Libertadores pela frente, o Atlético buscou se reforçar para esta temporada, mas muitas apostas não deram certo. Destaque especial para a busca por um centroavante, que até hoje não teve sucesso. A primeira escolha, Grafite, fez apenas um gol com a camisa atleticana. Éderson fez dois e Ribamar marcou quatro vezes até agora. Luis Henrique e Eduardo da Silva também passaram pela posição. Sem contar outras contratações discutíveis, como Carlos Alberto, ou que não jogaram o tanto que se esperava, como Gedoz.

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