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Mesmo sem ter sido procurado pelo Atlético, Coritiba já pôs preço para ceder o Couto: R$ 250 mil por jogo | Walter Alves / Gazeta do Povo
Mesmo sem ter sido procurado pelo Atlético, Coritiba já pôs preço para ceder o Couto: R$ 250 mil por jogo| Foto: Walter Alves / Gazeta do Povo

Atleticanas

Negado

A comissão eleitoral do Atlético anunciou ontem que foi negado o pedido de impugnação da chapa CapGigante, liderada por Mario Celso Petraglia e Antonio Carlos Bettega. Com isso, as eleições marcadas para quinta-feira seguem com dois grupos concorrendo. O pedido foi feito pela chapa Paixão pelo Furacão, com alegação de conflito de interesses na intenção de Petraglia se eleger ao Conselho Administrativo e presidir a Sociedade de Propósito Específico (SPE), responsável por concluir as obras da Arena.

Alviverdes

Renovação

O meia Tcheco tem tudo para renovar com o Coritiba por mais um ano. Se antes falava em aposenta­­doria, ontem ele afirmou que está bem melhor fisicamente do que imaginava e que tem interesse em seguir adiante no Couto Pereira. O martelo será batido na segunda-feira. "Quando pensei em progra­­ma­­r a aposentadoria, me imaginava cansado fisicamente no final do ano, mas me senti muito bem. Caso a diretoria tenha interesse, eu renovo. Caso não tenha, eu paro, pois não quero jogar por outro clube que não seja o Coritiba", disse Tcheco.

O Atlético vai começar 2012 sem estádio. Com o fechamento da Arena da Baixada para as obras de conclusão visando a Copa de 2014, o time precisará se transferir temporariamente para outro lugar. E, como parte do debate da eleição que vai definir o novo presidente rubro-negro, os dois candidatos ao Conselho Administrativo – Diogo Fadel Braz e Mario Celso Petraglia – querem ver o Fu­­racão no Couto Pereira. Só esqueceram de avisar o Co­­ritiba...

O presidente eleito do Al­­viverde, Vilson Ribeiro de An­­drade, não gostou nada de saber que o estádio do Alto da Glória é apontado como a futura casa temporária do rival sem nem sequer ser comunicado ou sondado sobre tal possibilidade.

"Estão dizendo que vão [usar o Couto Pereira], mas não falaram com o dono do estádio. É falta de educação e de respeito quando anunciam algo assim", bradou o dirigente coxa-branca, contrariado com o assunto.

Esse Atletiba nos bastidores vai começar para valer após o dia 15 de dezembro, quando o novo mandatário atleticano for escolhido pelos sócios. Mas o Coritiba já fixou um preço para ceder o estádio: R$ 250 mil por jogo. Valor inegociável, segundo Andrade, muito embora acima do valor de mercado.

"Pelo regulamento, a CBF pode indicar o estádio. Mas só indicar. Tem de acertar o preço com o dono. Se não pagar, não tem, acabou", seguiu o dirigente alviverde.

"O Coritiba não foi procurado por ninguém. E se for, tem a condição de pagar o aluguel. Tem de atender os requisitos, fazer um seguro a favor do Coritiba e se responsabilizar por todos os danos. Isso vale para qualquer time", fechou.

Na contramão do discurso coxa-branca estão os candidatos do Atlético, que admitem não terem consultado o rival, mas tratam do tema com naturalidade e otimismo.

"Estamos em um momento de eleição e não me senti credenciado para falar com A, B ou C. Mas o meu voto será por jogar no Couto Pereira", disse Petraglia, em entrevista à Gazeta do Povo.

Da mesma forma, Braz elege o espaço no Alto da Glória, único capaz de acomodar os sócios rubro-negros. "Eu, particularmente, acho que o Couto Pe­­rei­­ra é a melhor alternativa pela capacidade e pela comodidade para atender os nossos sócios. Nós temos hoje perto de 20 mil [associados]", comentou. Ele promete apelar à CBF caso o rival não ceda a praça esportiva.

É justamente a quantidade de sócios que torna a Vila Capanema apenas um plano B. A capacidade do estádio está bem abaixo do quadro atleticano. Seria impossível acomodar todos os associados nos 10 mil lugares liberados para uso no estádio paranista.

Mesmo assim, existe uma possibilidade mínima de jogar lá o Campeonato Paranaense, tanto que a Federação Paranaense de Futebol (FPF) fez a vistoria na praça para utilizá-la como "reserva técnica".

Colaborou Fernando Rudnick

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