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O ex-atleticano Manoel faz a cobertura na jogada com Nikão. Cruzeiro não correu riscos. | Juarez Rodrigues/Estado de Minas
O ex-atleticano Manoel faz a cobertura na jogada com Nikão. Cruzeiro não correu riscos.| Foto: Juarez Rodrigues/Estado de Minas

Se a promessa do técnico Milton Mendes antes da bola rolar na noite de sábado (4), no Mineirão, era de um Atlético com personalidade e impondo seu ritmo de jogo, não foi o cenário observado na derrota por 2 a 0 para o Cruzeiro.

Com dificuldades no toque de bola e muito mais preocupado em marcar do que construir as jogadas no ataque, o Furacão foi presa fácil para a Raposa, que nem sequer precisou pressionar em excesso, vencendo de forma tranquila, com um gol em cada tempo. Primeiro, com Arrascaeta, após drible da vaca de Fabrício em Eduardo. No segundo tempo, Marinho concluiu boa jogada do uruguaio – destaque do duelo.

“Ficamos muito atrás, só se preocupando em se defender”, lamentou o meia Marcos Guilherme, ainda na saída do primeiro tempo, num cenário que se repetiu na etapa final – apesar de algumas chegadas do Atlético no ataque, os mineiros tiveram chances de ampliar no contra-ataque.

Peça praticamente inoperante em campo, o atacante Walter ainda foi expulso no fim do duelo.

O pouco volume no ataque e o revés em Minas são duplamente lamentados pelos atleticanos. Afinal, se vencesse, o time dormiria na liderança e agora corre o risco de despencar na tabela –pode cair duas posições e ficar na 7ª colocação, caso Corinthians e São Paulo vençam, respectaivamente, Goiás e Fluminense neste domingo (5).

E ainda, a derrota no Mineirão manteve mau desempenho atleticano como visitante até aqui no Brasileirão – são quatro derrotas e uma vitória em cinco jogos, com aproveitamento de 20%, que contrasta com a boa campanha caseira.

Nas últimas cinco rodadas, o Atlético venceu apenas um jogo. Perdeu para Grêmio, Ponte Preta e agora Cruzeiro, além do empate com o Coritiba.

Na próxima rodada o Atlético enfrenta o Corinthians, fora de casa, na quinta-feira (9).

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