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Atleticanas

Desfalque – O lateral-direito Jancarlos, com dores na coxa direita, acabou vetado pelo departamento médico e não enfrenta o Sport. Alan Bahia ou Roberto serão improvisados no setor. Antônio Carlos, machucado, e Danilo, suspenso, também ficam de fora. Alex Fraga e Rogério Corrêa serão os substitutos.

Absolvidos - O Atlético e seu médico Alexandre dos Santos Cabral foram absolvidos ontem no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em julgamento decorrente dos incidentes da partida contra o Grêmio na Arena.

Ingressos – Já estão à venda as entradas para a partida com o Sport, domingo, às 17 horas, na Arena. As bilheterias do estádio abrem neste sábado, às 10 horas.

Desde 2003, quando o Brasileiro passou a ser disputado por pontos corridos, o Atlético realiza um segundo turno superior ao primeiro. Neste ano, o Furacão já ultrapassou em seis pontos a performance da metade inicial (28 a 22), mesmo ainda faltando três rodadas para o término da competição. Somente uma curiosa coincidência?

"Pode até ser. Ou então algo típico do futebol. É um conjunto de fatores, e o mais importante é o Atlético mostrar que tem estrutura para se recuperar e fazer uma chegada forte", comenta Antônio Carlos Gomes, diretor técnico do Furacão e principal responsável pelo planejamento do clube dentro de campo. "Além disso, nas primeiras rodadas não há muito diferença entre os times. Depois é que se vê quem é quem", complementa.

No ano passado, a distância foi pequena, 22 a 26. Apesar de o técnico Givanildo Oliveira ter assumido no Estadual, ainda no Brasileiro o Furacão parecia preso à confusão que se formou com a saída do técnico alemão Lothar Matthäus. Até que Vadão substituiu Givanildo, e menos irregular o Atlético encontrou seu caminho.

O caso mais semelhante a 2007 aconteceu na estréia do sistema. Em 2003, o Furacão também flertou com o rebaixamento, reflexo da reformulação do elenco: saíram os campeões brasileiros de 2001, entrou a base da equipe vice-campeã no ano seguinte. Por fim, 26 pontos no turno, com Vadão, e 35 no returno, com Mário Sérgio.

Este ano o início teve Vadão, depois Antônio Lopes pegou "o bonde andando" e Ney Franco chegou para a seqüência. Para o atual técnico, as perdas de jogadores durante o campeonato também têm influência – no caso do Atlético, Guilherme e Dênis Marques acabaram negociados e Alex Mineiro, contundido.

"No mês de julho (janela para a Europa) os times mudam muito. Além disso, alguns times demoram a encaixar, o que foi o nosso caso", diz Ney.

Dos cinco anos, somente 2004 e 2005 têm boas justificativas para a mudança de rendimento. No primeiro caso, o Rubro-Negro fez ótima campanha no turno, conquistando 38 pontos, sua segunda melhor performance até hoje. No returno, chegou a 45, brigando até a última rodada pelo título nacional.

Passado um ano, esteve envolvido na disputa da Copa Libertadores da América, o que fez a equipe abrir mão de preparação especial para o Brasileiro e disputá-lo em segundo plano nas rodadas iniciais. O resultado foi que o primeiro ponto veio somente no sétimo jogo, ao empatar em 0 a 0 com o Figueirense na Arena. E vitória, só contra o Coritiba, na 11.ª rodada.

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