Apesar de ter colocado o cargo à disposição depois da derrota de sábado para o Goiás, o técnico Givanildo Oliveira vai continuar no comando do Atlético pelo menos até o jogo de quarta-feira contra o São Caetano, no ABC Paulista.
Ninguém da diretoria falou publicamente sobre o assunto. Nem o próprio Givanildo, que simplesmente voltou a trabalhar ontem pela manhã no CT do Caju. Ele comandou o treino dos jogadores reservas, enquanto os titulares fizeram uma atividade regenerativa com o preparador físico Wellington Vero.
Depois da partida de sábado, a intenção do treinador era ir embora. Porém foi demovido da idéia pelo presidente do Conselho Gestor, João Augusto Fleury. Não compareceu à tradicional entrevista coletiva após a partida para evitar polêmica, pois na derrota anterior em casa, para o Internacional, alvoroçou o ambiente ao declarar que pensava em pedir demissão.
A expectativa é de que, como nas duas últimas partidas fora de casa, diante de Botafogo e Santa Cruz, ao enfrentar o São Caetano o time volte a ter a tranqüilidade que não consegue na Arena. Com um bom resultado quarta-feira, Giva teria nova chance de convencer a torcida na partida do fim de semana com o Juventude.
Diante do Azulão, ele dificilmente poderá contar com o atacante Dagoberto, que já não atuou contra o Goiás por causa de uma lesão na coxa direita. Como nenhum jogador tomou o terceiro cartão amarelo, poderia até repetir a escalação.
Porém, a derrota deve motivar algumas mudanças. O atacante colombiano Herrera pede passagem para começar jogando no ataque ao lado de Pedro Oldoni. Aliás, ao contrário do time, o artilheiro atleticano continua bem no Brasileiro. Com o sexto gol marcado, permanece ao lado do cruzeirense Wágner (que também fez mais um ontem) na liderança dos goleadores.
No meio-de-campo, o volante Marcelo Silva, que ainda não estreou, e o meia Fabrício, que também pode jogar na ala-esquerda, são opções para dar mais consistência ao setor. Givanildo deve testar as opções no coletivo de hoje no CT.
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