Apesar dos vários desfalques que teve o Atlético foi valente e conseguiu segurar o empate até os 40 minutos da segunda etapa, mas um erro da arbitragem e um vacilo da marcação transformaram o resultado o resultado final da partida. Com a derrota de 1 a 0, o Furacão fica na 13.ª posição do Brasileirão com 13 pontos ganhos o próximo adversário será o Juventude, na próxima quarta-feira, na Kyocera Arena.
O jogo começou com domínio vascaíno, mas aos poucos o Furacão melhorou, equilibrou e chegou a dominar a partida na segunda etapa. As chances variavam de lado, mas o Atlético foi quem balançou as redes primeiro. Aos 24 minutos do 2.º tempo Ferreira fez o passe, Dinei cruzou e Marcelo completou para o gol. No lance, o auxiliar de arbitragem Marcio Luiz Augusto anulou o lance alegando impedimento do atacante atleticano.
"A gente entrou com seis desfalques e tivemos mais dois desfalques no jogo. O resultado seria outro se o árbitro e o bandeirinha também fossem outros. Demos uma cochilada no final e tomamos o gol. O time não é esse, mas o resultado correto deveria ser empate porque o bandeirinha errou e se ele não tivesse errado, poderíamos até ter vencido a partida", explicou o técnico Antônio Lopes.
O treinador atleticano depositou sua confiança nos pés de Ferreira e Kaio no setor criativo, mas as coisas não aconteceram como o esperado em nenhum dos setores da equipe. "No segundo tempo atacamos mais, só que não completamos porque o Vasco marcou bem e não deu muitos espaços", analisou Ferreira. Lopes reclamou da falta de peças. "Ele (Marcelo) está sem ritmo de jogo. Ele cumpriu o programa físico, mas tivemos que colocá-lo, já que não tem ninguém".
Na próxima partida o treinador espera que jogadores experientes que fizeram falta neste jogo estejam à disposição. "Não é jogo de vida ou morte contra o Juventude. Todos são. Vamos ver o que fazer. Muitos jogadores voltam, como o Jancarlos, Alan Bahia, Alex Mineiro e o Valencia. Com esses jogadores, o time terá outra produtividade".
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