Em todas as vezes que o Atlético venceu neste Brasileiro, o meia-atacante Marcinho estava em campo. Como se não bastasse ser o artilheiro do time no campeonato, com quatro gols, e o líder de assistências, com sete. Mais um sinal da importância fundamental do atleta para livrar o Furacão do rebaixamento.
Após retornar na metade do ano de empréstimo ao Al-Ahli, da Arábia Saudita, o jogador participou das vitórias contra Botafogo, Santos, Atlético-GO, Cruzeiro, Flamengo e Internacional. "Fico feliz por poder ajudar o clube, mas isso é coincidência. A equipe, com ou sem a minha presença, busca a vitória sempre", desconversa.
Contra o Colorado gaúcho, no último domingo, Marcinho foi decisivo ao entrar no segundo tempo e cruzar para o primeiro gol de Nieto. Depois de se recuperar de uma lesão muscular na coxa direita, o jogador admite que não tinha condições de começar a partida. "Acho que estava 70% [fisicamente]. Valia estar presente pelo momento que a equipe vive e eu optei, junto com o [técnico Antônio Lopes], por arriscar", conta o meia-atacante, adiantando que contra o Avaí, domingo, em Florianópolis, deve ter condições de ser titular.
"O momento que eu vivo no Atlético é bom. Algumas pessoas tinham dúvidas de como eu iria voltar da Arábia e pude mostrar em campo que voltei bem", comemora, com base nas estatísticas favoráveis. "Os números não mentem. Dentro daquilo que a equipe está precisando, estou procurando ajudar. Isso me dá confiança para jogar tranquilo."
Com contrato até o final de 2012, Marcinho lembra que divide a responsabilidade com os outros atletas mais experientes, como ocorreu no domingo. "Tenho um jogador que me completa que se chama Paulo Baier", conta. "Não me sinto o salvador da pátria", completa.
Diante da dificuldade para tirar o time da zona de rebaixamento o Atlético está dois pontos atrás do 16.º colocado Cruzeiro , Marcinho conta que não se surpreende. "Disputar nove partidas e só ganhar um ponto é muito complicado", pondera o jogador, usando o argumento batido exaustivamente pelo técnico anterior, Renato Gaúcho, sobre o péssimo início de campeonato do time. "O meu aproveitamento deve ser em torno de 50%. Se fosse igual nas nove primeiras partidas, estaríamos em uma situação diferente. Mas acredito que temos condições de escapar", afirma.
Em 15 jogos neste Brasileiro, Marcinho esteve, além das seis vitórias, em cinco empates e quatro derrotas. Um aproveitamento de 51,1%, que hoje deixaria o Furacão em sétimo lugar na tabela.
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