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Pedro Oldoni lamenta oportunidade perdida no primeiro tempo: ao contrário do companheiro Rafael Moura, atacante foi mal contra os mexicanos. | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Pedro Oldoni lamenta oportunidade perdida no primeiro tempo: ao contrário do companheiro Rafael Moura, atacante foi mal contra os mexicanos.| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Festival de erros determina profusão de gols e eliminação rubro-negra

Em um jogo horrível no primeiro tempo e absolutamente eletrizante no segundo, o Atlético deixou a Copa Sul-Americana por causa dos erros de sua defesa. A começar pelo vacilo que deixou Pineda completamente livre para fazer 1 a 0 de cabeça, aos 42 minutos da etapa inicial.

Na volta do intervalo, não deu tempo nem de o Rubro-Negro esboçar uma reação e Chivas já fez o segundo gol. Após confusão na área, cruzamento e Baez, também sem marcação, bateu de primeira para fazer 2 a 0, logo aos 4 minutos. Com o placar adverso, o Furacão lançou-se ao ataque e Rafael Moura diminuiu de cabeça, aos 12.

Comportamento que acabou implicando problemas no contra-ataque. Aos 18 minutos, Arellano ganhou na corrida de Danilo e tocou com categoria na saída de Vinícius, aumentando a vantagem. Para selar a desclassificação do Rubro-Negro, Santana anotou em linda cobrança de falta quatro minutos depois.

Contando com a igualmente fraca defesa dos mexicanos, o Furacão ainda conseguiu marcar duas vezes. Kelly fez de cabeça aos 24 minutos e Rafael Moura, o melhor do lado atleticano, fez bonito gol, chutando forte depois de fazer o pivô, aos 34. Nos últimos dez minutos, o Atlético chegou várias vezes com perigo, mas sem sucesso. (AP)

Primeiro, a desclassificação para o inexpressivo Corinthians de Alagoas na Copa do Brasil. Depois, a perda do título do Campeonato Paranaense para o rival Coritiba. E se a torcida do Atlético já estava cansada de grandes decepções na Arena em 2008, viveu mais uma ontem à noite.

O Furacão foi derrotado pelo Chivas por 4 a 3 e deu adeus à Copa Sul-Americana. E isso tendo três placares a seu favor: uma vitória simples, empate sem gols ou por 1 a 1, já que na partida de ida, em Guadalajara, ficou na igualdade por 2 a 2. Curiosamente, resultado conquistado por sua equipe reserva.

Resta agora a obrigação de livrar-se do que pode ser um vexame muito maior: o rebaixamento para a Segunda Divisão no Campeonato Brasileiro, prioridade declarada do clube, que fez a competição internacional ficar em segundo plano. Faltando apenas 11 rodadas para o término da competição, o Rubro-Negro é o 16º na tabela, com apenas 28 pontos.

Os comandados do técnico Geninho terão somente até o próximo sábado para se recuperar do novo baque. Afinal, o Atlético terá pela frente o Santos, na Vila Belmiro, adversário direto na briga para fugir da degola.

"O Atlético não está fazendo um ano bom. O importante é não baixar a cabeça. Temos que ouvir as críticas da torcida e botar a cabeça no lugar, pois sábado é mais uma pedreira. Tenho certeza de que com o Geninho vamos conseguir", declarou o ala-esquerda Netinho, que, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, está fora do compromisso pelo Nacional.

O técnico Geninho, antes de avaliar o futuro da equipe, lamentou os erros da equipe. "Quando acordamos, já estava 2 a 0 para o Chivas. Não fizemos um bom jogo, temos que reconhecer. O Chivas jogou em uma proposta inteligente, cozinhou o jogo até achar um gol. E depois contou com o desespero do nosso time, que não conseguiu reagir", disse.

"A vitória daria moral e esperança para a torcida, em uma ano não bom para o Atlético. Mas não acho que a derrota possa abater. Agora estamos em um campeonato só, não tem mais desculpa. Vamos ter a mesma semana de trabalho de todas as equipes que estão brigando com a gente", comentou o treinador.

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Em Curitiba

Atlético

Vinícius; Rhodolfo, Antônio Carlos e Danilo; Rodriguinho (Renan), Valencia, Alan Bahia (Kelly), Ferreira e Netinho; Rafael Moura e Pedro Oldoni (Anderson Aquino). Técnico: Geninho.

Chivas

Hernández; Mejía, Reynoso, Magallón e Baez; Araujo, Pineda, Solís e La Mora (Medina); Arellano (Javier Hernandez) e Santana (Espaza). Técnico: Efraín Flores.

Estádio: Arena da Baixada. Árbitro: Pablo Lunatti (Fifa-ARG). Gols: Pineda (C) aos 42/1º; Baez (C) aos 4/2º, Rafael Moura (A) aos 12/2º, Arellano (C) aos 18/2º, Santana (C) aos 22/2º, Kelly (A) aos 24/2º e Rafael Moura (A) aos 34/2º. Amarelo: Pineda (C). Renda: R$ 312.205,50. Público: 16.026 pagantes (17.310 total)

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