A chance de salvação do ano rubro-negro passa pela vitória num jogo com cara de "déjà vu". Outra vez no México, o Atlético tem a chance de conseguir a classificação para uma final internacional. Outra vez uma decisão que não poderá disputar em casa.
É verdade que a missão de hoje, à meia-noite de Brasília, no Estádio Miguel Hidalgo, é mais complicada do que a do dia 30 de junho de 2005, quando empatou por 2 a 2 com o Chivas, em Guadalajara, depois de ter vencido por 3 a 0 em casa, e chegou à final da Libertadores. Afinal, o Furacão mesmo apelido do campo em que jogará perdeu por 1 a 0 para o Pachuca, na Arena.
Agora, terá de vencer para continuar sonhando com o título da Sul-Americana. Por dois gols de diferença ou até mesmo um de vantagem, desde que com placar de 2 a 1 para cima. Se devolver o marcador da partida de ida, a vaga será decidida nos pênaltis. Tudo isso numa altitude de 2.426 metros e com muito frio a temperatura média em Pachuca tem sido de 5ºC.
Porém, a trajetória no torneio, e na Libertadores da temporada passada, mostram que não dá para duvidar do time em momentos de descrédito. O Rubro-Negro foi o único brasileiro a passar das oitavas-de-final e criou a esperança de conquistar um título para salvar o ano que muitos davam como perdido depois das eliminações no Paranaense, Copa do Brasil e a má campanha no Brasileiro.
Em 2005, só foi para a segunda fase da Libertadores depois da goleada sofrida por 4 a 0 na Arena para o Independiente Medellín-COL por causa da improvável derrota em casa do América-COL em casa para o lanterna Libertad-PAR.
Com a equipe motivada após o empate por 1 a 1 na festa do campeão brasileiro São Paulo, o goleiro Cléber aponta outra razão para confiar na passagem à final. "Até agora ganhamos todos os jogos no estádio do adversário", lembrou, se referindo às vitórias por 3 a 1 sobre o Paraná, 1 a 0 contra o River Plate-ARG e 2 a 1 no Nacional-URU. A diferença é que todas essas partidas abriram os confrontos. "Agora é tudo ou nada para a gente", admitiu o camisa 1.
Mas o "déjá vu" só ficará completo se o Furacão voltar do México com a vaga e sem saber onde disputará a decisão, tal qual no duelo com o São Paulo no ano passado. Afinal, a Arena ainda não tem capacidade para abrigar uma final continental.
- Na TV: Pachuca x Atlético, à meia-noite, no Sportv e na Globo/ RPC.
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Em PachucaPachuca x Atlético
PachucaCalero; Cabrera, Mosquera, López e Pinto; Salazar, Correa, Caballero e Chitiva; Giménez e Cacho. Técnico: Enrique Meza.
AtléticoCléber; Jancarlos, Danilo, João Leonardo e Michel; Erandir, Alan Bahia, Cristian e Ferreira; Marcos Aurélio e Dênis Marques.Técnico: Vadão.
Estádio: Miguel Hidalgo. Horário: meia-noite.Árbitro: Maurício Reinoso (EQU).Auxiliares: Marco Muzo (EQU) e Félix Badaraco (EQU).
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