Paranaguá A combinação entre sol forte, campo pequeno, grama alta e estádio cheio foi fatal para o Atlético ontem em Paranaguá. O Rubro-Negro não resistiu à pressão do empolgado Rio Branco, agora líder isolado do grupo A, e amargou a primeira derrota no Paranaense.
O jogo lembrou os bons tempos do hoje derrubado Estadual. Época em que a torcida comparecia e os times de menor expressão, principalmente jogando em casa, conseguiam fazer partidas equilibradas contra os grandes da capital.
Ontem, o Rio Branco aproveitou muito bem o mando de jogo. Começou a partida com tudo, mas uma falha feia de sua defesa permitiu ao Furacão abrir o placar. Aos 25 minutos, os zagueiros se atrapalharam e a bola sobrou limpa para Pezzolano na pequena área. O uruguaio não desperdiçou e marcou seu segundo gol na competição.
Com o apoio da incansável torcida, o Leão da Estradinha não desisitiu. No final do primeiro tempo e comecinho do segundo, jogadas parecidas decretaram a virada. Foram dois escanteios batidos por Ratinho da direita e duas cabeçadas certeiras do zagueiro Rodrigo, que se redimiu com sobras da falha no gol atleticano.
Com moral, os parnanguaras arriscaram até algumas jogadas de efeito. Numa arrancada surpreendente, na qual sobrou até um chapéu no marcador, o vigoroso zagueiro Amaral por pouco não fez um golaço.
Aos poucos o Atlético foi colocando a bola no chão e minando o ímpeto dos donos da casa. A impressão era de que o empate se aproximava. Porém a má pontaria dos atacantes e a excelente presença do goleiro Vílson aumentavam a agonia dos veranistas atleticanos que foram à Estradinha.
Ficou evidente a diferença técnica do quarteto ofensivo formado por Cléverson, Rodriguinho, Pezzolano e Cléo para jogadores que ainda não estrearam, como Ferreira, Evandro, Denis Marques, Dagoberto e o recém-contratado Rodrigão.
Foi preciso o volante Alan Bahia aparecer na área para arrancar o empate. Após uma falta batida da esquerda aos 31 minutos, ele trombou com Vílson e ficou com a bola tranqüilamente para marcar.
Enganou-se quem pensou que o Rio Branco não teria mais forças para reagir. Nove minutos depois, o lateral-direito Baiano, um dos destaques em campo, cortou Paulo André na entrada da área e mandou no cantinho esquerdo de Tiago Cardoso para assegurar a vitória do Leão. Um aviso ao favorito Atlético de que as coisas no Paranaense talvez não sejam tão fáceis quanto se esperava.
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Rio Branco
Vilson; Baiano, Amaral, Rodrigo e Cleomir (Fernando); Jean, Fábio Garcia, Márcio (Erminho) e Doriva; Ratinho e Negreiros (Cleir).Técnico: Itamar Bernardes.
Atlético
Tiago Cardoso; Jancarlos, Paulo André, Danilo e Michel Bastos; Alan Bahia, Cristian (David), Cléverson (Jonatas) e Rodriguinho; Pezzolano e Cléo.Técnico: Vinícius Eutrópio.
Estádio: Nelson Medrado Dias. Árbitro: Cleivaldo Bernardo. Gols: Pezzolano (A), aos 25 e Rodrigo (RB) aos 42 do 1.º tempo; Rodrigo (RB) a 1, Alan Bahia (A) aos 31 e Baiano (RB) aos 40 do 2.º tempo. Amarelos: Baiano e Fábio Garcia (RB); Paulo André e Cléverson (A). Público pagante: 4.435 (total de 5.277).Renda: R$ 41.644,00.
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