Ferido, Leão sonha em aprontar para cima do último invicto do torneio
Vencer o Atlético último invicto do campeonato é quase uma necessidade para o Cianorte, que, depois desse duelo, só tem mais uma chance de atuar em casa nesta primeira fase.
"Sabemos da dificuldade. O Leão está ferido, mas não está morto. Não há motivação maior do que enfrentar um a equipe da capital", diz o técnico Nei César. "A orientação é não desligar até que o árbitro apite o fim da partida", complementou ele, que não terá o volante Diego, com uma fisgada na coxa esquerda. A vaga fica com Davi. Segundo o treinador, o confronto é uma final para o time, que almeja chegar à segunda fase. "E eu não costumo perder decisão", conclui, otimista.
Da Redação
Time viaja na folga de 11 dias
A folga na tabela do Paranaense (no próximo fim de semana) e a dispensa da necessidade do jogo de volta contra o Tocantins pela Copa do Brasil (fez 3 a 0 na ida e já está na segunda fase) fazem o Atlético ficar 11 dias sem jogar uma partida oficial depois de atuar hoje, em Cianorte. No entanto, no sábado, o Rubro-Negro tem compromisso contra o Dallas, nos Estados Unidos, e deve utilizar o time principal no amistoso frente aos parceiros americanos.
A campanha invicta do Atlético na primeira fase do Paranaense pode ser consagrada hoje, às 21h50, no jogo contra o Cianorte, no Noroeste do estado.
Se vencer (e contar com uma derrota do Coritiba no clássico com o Paraná ocorre às 19h30, na Vila Capanema), o Rubro-Negro ganha por antecipação a etapa de classificação e assegura dois pontos extras para o octogonal decisivo.
A vantagem do líder para o turno final pode ser ainda maior se o artigo 9º do regulamento for interpretado de maneira a dar todos os mandos de campo para o campeão da primeira fase o imbróglio será discutido amanhã, em reunião da Futpar (Associação dos Clubes de Futebol do Paraná).
Além dos benefícios na competição, outros fatores são comemorados pelo técnico Geninho e pelos jogadores do Furacão. A evolução e a confiança adquiridas pela equipe com as oito vitórias em 11 jogos disputados no Estadual.
O desempenho valida apostas da comissão técnica e diretoria, que acreditaram na manutenção de uma base que lutou contra o rebaixamento até a última rodada do Brasileiro-08.
Apenas o meia Marcinho (titular absoluto apenas após a saída de Ferreira para o Dallas, no fim de fevereiro) e os atacantes Lima e Jorge Preá (ambos reservas) foram contratados. Dúvidas da torcida, como a improvisação do volante Zé Antônio na ala-direita e a escolha de Júlio César para o ataque, vêm dando resultado.
"Desde o início acreditávamos que era possível terminar nesse primeiro lugar. A motivação é muito grande para esse jogo. Sabemos que, a rigor, se vencermos damos um passo muito grande para vencer a primeira fase", comenta Geninho, que, no entanto, não vê grande vantagem do Atlético na luta pelo título.
"A conquista só será definida no octogonal que ainda nem começou", alega.
Em relação à formação que bateu o Londrina por 3 a 0, no sábado, na Arena, serão duas alterações. O atacante Rafael Moura volta no lugar de Lima, após ter cumprido suspensão, e o zagueiro Gustavo substitui Rhodolfo expulso perante o Tubarão.
"Temos de estar muito atentos, pois todos os jogos têm sido difíceis e a tendência é que sejam ainda mais. Os jogadores das equipes do interior viram leões quando jogam com a gente", argumenta o defensor, que formará o trio de zagueiros com Antônio Carlos e Chico.
Na TV
Cianorte x Atlético, às 21h50, na RPC TV e Premiere.
* * * * * *
Em Cianorte
Cianorte
Sílvio; Lisa, Neto, Diego, Valdir e Fabinho; Davi, Dill e Felipe; Marcelo e Marquinhos.
Técnico: Nei César
Atlético
Vinícius; Gustavo, Antônio Carlos e Chico; Zé Antônio, Valencia, Renan, Marcinho e Netinho; Júlio César e Rafael Moura.
Técnico: Geninho
Estádio: Albino Turbay. Horário: 21h45. Árbitro: Edivaldo Elias da Silva. Auxs.: Marcos Rogério da Silva e João Alves da Silva
Trump barra novos projetos de energia eólica nos EUA e pode favorecer o Brasil
Brasileiro que venceu guerra no Congo se diz frustrado por soldados que morreram acreditando na ONU
Não há descanso para a censura imposta pelo STF
Tarcísio ganha influência em Brasília com Hugo Motta na presidência da Câmara
WhatsApp
Deixe sua opinião