O presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mário Celso Petraglia, e o diretor de marketing do clube, Mauro Holzmann, embarcam nesta quinta-feira para os Estados Unidos, em busca de financiamento para conclusão da Arena.
Segundo uma fonte presente à reunião do Conselho, realizada na segunda-feira, ao fazer o comunicado da viagem, Petraglia adiantou que, dependendo do resultado das negociações na América do Norte, pode voltar com o dinheiro necessário para as obras. Não precisaria sequer esperar a resposta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que analisa o projeto encaminhado pelo Rubro-Negro no dia 19 de julho e deve dar a resposta até o fim do mês.
O dirigente não deu maiores detalhes aos conselheiros sobre quem forneceria o crédito ou o valor do empréstimo internacional. Para efeito de comparação, o montante pleiteado junto ao governo brasileiro é de R$ 51 milhões.
Uma das preocupações do Atlético em utilizar dinheiro público seria a obrigatoriedade de fazer licitação para a obra.
Isso poderia inviabilizar a participação da empresa Kopa, do engenheiro Luiz Carlos Volpatto. Foi ele o responsável pela construção e pelo projeto de conclusão do estádio apesar de o projeto final ainda estar sob sigilo, sabe-se que a capacidade ficará entre 40 e 45 mil torcedores e a Areninha, um ginásio multieventos em anexo, comportará 6 mil pessoas. Entretanto, o BNDES dificilmente deve exigir licitação, por se tratar de uma obra privada.
A conclusão da Arena é considerada de importância estratégica pelo ministério dos Esportes. Segundo o responsável pela pasta, Orlando Silva Júnior, o estádio seria utilizado como modelo na apresentação da candidatura brasileira a sede da Copa.
Para iniciar as obras em janeiro, como programado, o Atlético precisará ter resolvido o impasse com o Colégio Expoente, que ainda ocupa o terreno ao lado. Deveria ter acontecido na terça-feira uma reunião na qual o secretário de urbanismo, Luiz Fernando Jamur, apresentaria ao prefeito Beto Richa alternativas para resolver a questão o local onde está sendo construído o novo prédio da escola só está liberado para residências de acordo com a Lei de Zoneamento Urbano.
No entanto, a visita a Curitiba do candidato a presidente pelo PSDB, Geraldo Alckmin, lotou a agenda de Richa, coordenador regional da campanha do tucano, e a reunião ficou para a semana que vem.
Segundo o vereador Mário Celso Cunha, que está intermediando as negociações, a solução mais provável envolverá a Câmara Municipal e uma alteração da lei para o local.
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