A importante vitória do Atlético por 3 a 2 sobre o Rio Branco, na noite desta quarta-feira, garantiu aos atleticanos não só a manutenção da invencibilidade de 23 jogos na Arena da Baixada. Os três pontos conquistados colocaram o Furacão na liderança do Grupo A do Campeonato Paranaense 2006, pela primeira vez no ano.
O time Rubro-negro ainda não mostrou a tão esperada tranqüilidade de vencer jogos. O Rio Branco, líder do Paranaense até o início do jogo, vendeu caro os três pontos para o adversário, já que o time esteve bem postado taticamente. O técnico Itamar Bernardes armou um time defensivo, com a marcação como prioridade.
Do outro lado, o alemão Lothar Matthäus ainda não mostrou ser decisivo nas vitórias do Furacão. Porém, elas estão aparecendo desde sua chegada e para a torcida, é isso que importa. Os 9028 torcedores que foram até a Arena da Baixada comemoraram a liderança que foi conquistada pelo Atlético no Paranaense, com 17 pontos ganhos.
Primeiro tempo
O técnico Itamar Bernardes preferiu defender a liderança da equipe no Grupo A armando um time defensivo contra o Atlético. Com três zagueiros e três volantes, além do marcador Jean especialmente orientado a grudar no atacante Dagoberto, o time foi a campo bem fechado. Porém, nem por isso, abdicou de buscar o gol. O técnico Lothar Matthäus armou a equipe com três "novidades". Simão, Pezzolano e Cléo entraram como titulares.
O jogo começou a se desenhar da forma que os visitantes queriam. Logo aos 17 minutos o Rio Branco abriu o placar. O ala Cleumir fez um levantamento para dentro da grande área e o zagueiro Rodrigo surgiu por entre a marcação e cabeceou para o fundo das redes do goleiro Cléber.
Apesar de atuar defensivo, o Rio Branco sofreu com a força do Atlético jogando com o apoio da torcida. Dois minutos depois, aos 19, Dagoberto carregou a bola pela meia-esquerda e rolou para o ala Michel Bastos. O jogador disparou uma bomba no canto esquerdo do goleiro Vilson e empatou o jogo
O jogo ganhou em mobilidade com os dois gols marcados antes dos 20 minutos. O Atlético aproveitou o embalo e aos 25 minutos marcou mais um, virou e passou à frente do marcador. Na cobrança de falta de Michel Bastos, o zagueiro Paulo André se antecipou e de cabeça desviou as bolas para as redes do goleiro Vilson.
No mesmo pique, no mesmo fôlego, o Rio Branco buscou o empate logo em seguida. Aos 28 minutos de jogo, após um levantamento na área, a bola sobrou para Ratinho que tocou para o gol. Mas, antes de entrar, desviou em Amaral e morreu nas redes do goleiro Cléber.
O Atlético não ampliou ainda no 1.º tempo graças ao empenho do zagueiro parananguara. O jogador Pezzolano fez boa jogada e tocou para Dagoberto. Em jogada inteligente deu um toque por cima do goleiro e a bola só não entrou porque um zagueiro apareceu e chutou para longe.
Segundo tempo
Para os 45 minutos finais, o técnico Lothar Matthäus apenas pediu para que o sistema defensivo preste mais atenção nas jogadas aéreas na grande área. Já o técnico Itamar Bernardes gostou do desempenho da equipe no 1.º tempo e preferiu não fazer nenhuma modificação. Atlético 2 x 2 Rio Branco.
O jogo perdeu um pouco de velocidade e a marcação ganhou mais destaque. Tanto que logo nos primeiros minutos, aos 11, o jogador Cleumir aproveitou um lance sem bola e deu uma cotovelada no rosto do jogador Dagoberto. A auxiliar Frederika de Jager denunciou a agressão ao árbitro Marcos Daniel Carmargo que expulsou o jogador do Rio Branco.
Mesmo com um jogador a mais, o Atlético não tomou conta do jogo. A partida continuou disputada, com pequeno domínio para o time da casa. Aos 35 minutos, o atacante Dagoberto fez boa jogada e chutou na trave direita do goleiro Vilson.
A pequena vantagem que tinha em campo virou vantagem no placar aos 39 minutos. Na cobrança de um escanteio, Alan Bahia escorou de cabeça e após uma confusão, a bola sobrou para o centroavante Rodrigão dominar e tocar para as redes do goleiro Vilson. O gol definiu o placar do jogo em 3 a 2 para o Atlético.
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