
Há pouco mais de um ano, o Atlético dava a largada na temporada enfrentando o Rio Branco, no Caranguejão, em Paranaguá. Na ocasião, o Rubro-Negro, dirigido por Ney Franco, precisou de apenas 12 minutos, no fim do primeiro tempo, para virar o placar e vencer o Leão da Estradinha por 2 a 1. Era o pontapé inicial da série de 12 triunfos consecutivos que propiciou ao time quebrar a marca do Furacão de 1949, cuja sequência durou 11 rodadas. Na decisão, porém, o título foi parar nas mãos do rival Coritiba.
Os atleticanos voltam hoje ao litoral do estado com a missão de reescrever os capítulos finais daquela saga, que começou bem, mas terminou de forma traumática a estreia do time no Campeonato Paranaense está marcada para as 17 horas, outra vez no Gigante do Itiberê.
A verdade é que o Atlético nunca mais se encontrou depois da histórica campanha. Esfacelou-se no caminho, perdendo jogadores importantes como Claiton e Ferreira. Conseguiu ser eliminado pelo modesto Corinthians-AL na Copa do Brasil. Perdeu, em casa, a decisão estadual para o rival Coritiba. Caiu logo cedo na Sul-Americana. E, se não bastasse, só garantiu a permanência na Primeira Divisão nacional na última rodada, após o retorno do técnico Geninho, o responsável por liderar a formação que conquistou a maior glória do clube, o título brasileiro de 2001.
Restou pouco do time que visitou Paranaguá na temporada passada. Estarão em campo somente Rhodolfo, Antônio Carlos e os colombianos Valencia e Ferreira. Quem viveu de perto o sucesso e as agruras de 2008 tem na ponta da língua a resposta que pode indicar um "final feliz" agora.
"Precisamos de atenção. No ano passado começamos bem, mas perdemos a final e tudo mudou. Por isso eu digo que temos de nos superar para alcançar o título agora", comenta o zagueiro Antônio Carlos.
"Erramos quando não podíamos, falhamos no momento da decisão. Estamos em débito com a torcida. Um time grande como o Atlético não pode ficar tanto tempo sem ser campeão", complementa Rhodolfo, fazendo referência ao jejum de quase quatro anos a última volta olímpica foi dada na Baixada, com a conquista do Estadual de 2005.
Geninho não faz mistério do que pretende fazer para pôr o Atlético nos eixos. A base da reta final do Brasileiro está mantida. Em relação ao time que bateu o Flamengo na última rodada, promove apenas a troca de Alan Bahia, emprestado ao Vissel Kobe (Japão), pelo baixinho Ferreira o colombiano cumpria suspensão naquela partida. Na verdade, quem ganha um lugar entre os titulares é o paraguaio Julio dos Santos, formando com o próprio Ferreira e Valencia um trio estrangeiro no meio-de-campo.
"Não há muitas novidades. Talvez a única seja jogar com apenas um homem de contenção (Valencia) no meio. Optei pela manutenção para ganhar em entrosamento, já que o tempo de preparação foi curto", explica o técnico, quase um estreante em Paranaenses disputou apenas dois jogos no Supercampeonato de 2002.
Na TV
Rio Branco x Atlético, às 17 horas, na RPC TV.
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