Rio (AE) O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, aproveitou o II Fórum Internacional de Futebol (Footecon), que está sendo realizado no Rio de Janeiro, para criticar o atraso nas obras para o Pan 2007. Nuzman está particularmente preocupado com o Autódromo de Jacarepaguá onde deverão ser construídos uma arena poliesportiva, um parque aquático e um velódromo. Essas obras deveriam começar em janeiro, mas até agora não saíram do papel "por uma questão política", segundo Nuzman.
O presidente do COB revelou durante o seminário que pediu ao ministro dos Esportes Agnello Queiróz para que ele promova um encontro entre o presidente Lula, a governadora Rosinha Matheus e o prefeito do Rio, César Maia, para tratar do assunto. "Hoje a solução é política e não técnica", disse Nuzman. "É preciso haver uma harmonia maior entre os níveis do poder exercutivo", criticou. "Estamos no limiar de um ano eleitoral, mas é preciso que as pessoas entendam que o Pan-2007 é um projeto do Brasil. É suprapartidário", acrescentou.
Nuzman garante que o cronograma ainda não está comprometido. "A margem de segurança permanece mas, sem dúvida, esse assunto precisa de uma solução o mais rápido possível", afirmou. Segundo Nuzman, a entidade ainda não cogita um "Plano B" para a hipótese de os problemas se arrastarem por muito mais tempo. "Não pensamos no Plano B porque ainda temos tempo" assegurou.
As obras do autódromo são as mais atrasadas do cronograma. No início de novembro, a prefeitura assumiu a obra, mas ainda não sabe de onde virá pelo menos a metade do dinheiro. A previsão é erguer no local uma arena olímpica (basquete, ginástica artística e trampolim acrobático), um parque aquático (natação, nado sincronizado e saltos ornamentais), além do velódromo.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas