Em meio ao impasse político para o financiamento do estádio curitibano para a Copa 2014, três soluções alternativas foram apresentadas.
O deputado Reinhold Stephanes Jr. (PMDB) trouxe novamente à tona a ideia da Arena Paratiba no local do Estádio Pinheirão. "Se não chegarmos a solução para a Arena, passaremos a tratar desta ideia. Seria como na Bahia, com a [construtora] OAS bancando a obra, com isenção de dívidas e impostos, para utilização de Paraná e Coritiba".
Ele mostrou um projeto de cerca de R$ 500 milhões para a realização. É quarta vez em que um projeto alternativo à Arena aparece. Porém, a parceria na Bahia tem sido alvo de questionamentos por parte do Ministério Público.
Outra solução apresentada para a conclusão do estádio aprovado pela Fifa foi trazida pelo deputado Marcelo Rangel (PPS). Contrário ao aporte da Copel em marketing esportivo, Rangel pediu mobilização dos políticos junto a empresas com sede no Paraná, como Batavo e Oi, para a criação de um consórcio de patrocínio com isenção de impostos. "Nós receberíamos a contra-partida fiscal com a vinda da Copa", afirmou.
Ainda nesta linha, Rubens Maluf, apresentado como presidente do Instituto Sócio Ambiental do Brasil, afirmou que o montante necessário pode vir dos R$ 2,2 bilhões que as empresas do estado não aplicam com a Lei 2942/99. Empresas que registrem projetos no Ministério da Fazenda podem reverter os impostos em aplicações sócio-ambientais e de segurança. "Faltam projetos aqui no Paraná", disse Maluf, disposto a tentar encaixar a Arena no perfil.
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