O número de pessoas detidas por ligação com os incidentes registrados nesta sexta-feira na Sicília durante a partida entre Catania e Palermo já chega a 22, informaram hoje fontes oficiais.
No entanto, as fontes disseram que nenhum dos detidos tem relação com a morte do policial Fillipo Raciti, de 38 anos.
Os adultos detidos já foram acusados pelo lançamento de objetos contundentes, resistência à autoridade, danos graves, incêndio e lesões, enquanto os menores são acusados de resistência com agravantes.
A investigação iniciada pela promotoria tenta esclarecer todos os pormenores do incidente que levou à morte do agente, além dos eventos que aconteceram durante o clássico entre Catania e Palermo.
Além da abertura da investigação, o serviço secreto italiano diz que por trás da violência nos estádios existe um extremismo político, já que estes se transformaram em "locais privilegiados" para a propaganda xenófoba e racista da extrema direita.
O resultado "são as canções racistas, os cartazes neonazistas, os insultos aos jogadores negros e aos policiais", diz a agência de notícias "Ansa".
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